De uma “Carta ao Director”, no Público de hoje, assinada pelo leitor José Caldas, publicada sob o título “A agenda oculta da educação”:
“(…) Os professores têm visto as suas condições de trabalho degradarem-se substancialmente, através da desestabilização propositada e garota da sua vida na escola: seja pela criação de divisões artificiais e arbitrárias dentro da classe (prof. titulares e não titulares), que geram, naturalmente, azedumes e desmotivações; seja pela obrigatoriedade de permanência inútil e vazia em escolas sem condições, dentro do seu horário não lectivo, com prejuízo claro para a preparação de aulas e actividades pedagógicas; seja por fazer depender a sua avaliação e progressão na carreira de factores que estão para além do seu controlo, criando um sentimento de revolta e desilusão. (…)
Ficam por resolver os problemas reais que prejudicam o desempenho escolar dos alunos: o número aberrante de disciplinas e de horas lectivas a que são criminosamente submetidos miúdos dos 10 aos 15 anos; a imposição sádica de períodos de aulas de 90 minutos, numa idade e num tempo irrequietos e cinéticos; a manutenção caprichosa e teimosa de programas extensos e desgarrados; a exigência desvairada do preenchimento de grelhas e documentos infinitos sobre objectivos e competências e capacidades que já se conhecem de cor; a desmotivação da exigência e do rigor pela introdução sistemática de mais um critério ou mais um obstáculo a que as notas reflictam o aproveitamento negativo de muitos alunos. (…)”
“(…) Os professores têm visto as suas condições de trabalho degradarem-se substancialmente, através da desestabilização propositada e garota da sua vida na escola: seja pela criação de divisões artificiais e arbitrárias dentro da classe (prof. titulares e não titulares), que geram, naturalmente, azedumes e desmotivações; seja pela obrigatoriedade de permanência inútil e vazia em escolas sem condições, dentro do seu horário não lectivo, com prejuízo claro para a preparação de aulas e actividades pedagógicas; seja por fazer depender a sua avaliação e progressão na carreira de factores que estão para além do seu controlo, criando um sentimento de revolta e desilusão. (…)
Ficam por resolver os problemas reais que prejudicam o desempenho escolar dos alunos: o número aberrante de disciplinas e de horas lectivas a que são criminosamente submetidos miúdos dos 10 aos 15 anos; a imposição sádica de períodos de aulas de 90 minutos, numa idade e num tempo irrequietos e cinéticos; a manutenção caprichosa e teimosa de programas extensos e desgarrados; a exigência desvairada do preenchimento de grelhas e documentos infinitos sobre objectivos e competências e capacidades que já se conhecem de cor; a desmotivação da exigência e do rigor pela introdução sistemática de mais um critério ou mais um obstáculo a que as notas reflictam o aproveitamento negativo de muitos alunos. (…)”
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