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domingo, 27 de maio de 2012

Da presença de Urbano Bettencourt em Setúbal hoje



A livraria sadina Culsete brindou o seu público de hoje com uma excelente sessão a propósito do livro África frente e verso do escritor português e açoriano Urbano Bettencourt (Letras Lavadas, 2012).
Foi bom estar presente numa sessão como esta, onde se pôde ver e ouvir pessoas e manifestações tão interessantes como: o actor Fernando Guerreiro e a sua leitura emocionada; o actor José Nobre e a excelência da sua leitura dramatizada; o livreiro Manuel Medeiros e a sua comoção literária, açoriana e amiga; o muito bom texto de apresentação sobre o livro em discussão lido pela Fátima Medeiros; o bom dizer da açorianidade conjugado com a literatura portuguesa na voz de Olegário Paz; a simplicidade e espontaneidade certeira e madura na apreciação de Eduíno de Jesus; a singeleza e a força literária de Urbano Bettencourt; a presença da palavra escrita e genuína de Onésimo Teotónio Almeida, fisicamente ausente mas a sobrevoar com a sua argúcia e o seu humor no que à literatura e à vida diz respeito.
Muito bom ambiente, muito boa literatura, muito bom serviço à causa e ao fascínio literário foi este que o Manuel e a Fátima Medeiros prestaram através da Culsete!
E quanto a Urbano Bettencourt não há dúvidas de que se está perante um muito bom escritor, com excelente trabalho sobre o equilíbrio da palavra, a merecer destaque e reconhecimento indispensável a nível nacional. O livro apresentado é uma boa prova disso, sobretudo agora que passam quatro décadas sobre o início do percurso de escrita do autor, detentor de assinalável bibliografia, iniciada em Setúbal, na primavera de 1972, com Raiz de mágoa.
[na foto: Fátima Medeiros, Fernando Guerreiro, Urbano Bettencourt, Olegário Paz e José Nobre.]

sábado, 26 de maio de 2012

Rostos (175) - Urbano Bettencourt


Urbano Bettencourt, no "Passeio dos Poetas", em Praia da Vitória (Terceira, Açores), por Ramiro Botelho

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Para a agenda: Urbano Bettencourt em Setúbal


Na Culsete, em Setúbal, Urbano Bettencourt vem apresentar África frente e verso. É em 27 de Maio, domingo, pelas 16h00. Associe-se o feito dos 40 anos de escrita literária do poeta, que foram iniciados em Setúbal com a obra Raiz de mágoa (Setúbal: ed. Autor, 1972). Os actores Fernando Guerreiro e José Nobre vão ler textos.
É um convite...

domingo, 14 de agosto de 2011

Urbano Bettencourt - uma escrita fina...

... de ironia inteligente, com humor quanto baste, divertida, que mexe com o leitor.
Um exemplo?
Este, retirado de Que Paisagem Apagarás? (Ponta Delgada: Publiçor, 2010), que, em boa hora, foi apresentado em Setúbal pelo Manuel Medeiros há uns meses. Ei-lo:

Vida Social
Ele frequentava muito a literatura.
Para falar de gastronomia, citava o lascivo e doce passarinho de Camões. Os transportes marítimos não passavam sem dois ou três versos do poeta Alegre. A ecologia vinha, por norma, acompanhada de uns excertos de Sophia. O boletim meteorológico pendia sempre para umas frases de Nemésio. E até os problemas oftalmológicos desembocavam fatalmente em Saramago.
Era o perfeito socialite da literatura.