A "Baixa" de Setúbal de uma maneira diferente: outlet. Num tempo em que, cada vez mais, se discute, se teme, se memoriza o espaço da "Baixa", as tentativas de sobrevivência, o desconforto de um encontro com muita descaracterização, a fuga das pessoas, o sorriso posto por muita gente perante um centro comercial dentro da cidade com inauguração marcada para meados de Novembro... Uma maneira de se pensar se a "Baixa" tem futuro. Para Setúbal pensar, para as pessoas pensarem. Para a agenda!
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quarta-feira, 22 de outubro de 2014
sábado, 24 de julho de 2010
Ainda a propósito da concorrência...
"Debería haber margen para evitar que los oligopolios de la distribución propicien que el campo quede desierto y las manufacturas se conviertan en museos, al menos hasta que la economía del conocimiento aporte tanta riqueza al país que podamos permitirnos el lujo de abandonar las manufacturas."
Adrià Serra. "Olvidar la manufactura?". La Vanguardia. Barcelona: 8.Abril.2010
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quinta-feira, 22 de julho de 2010
Os Domingos da concorrência...
Os hipermercados vão poder estar abertos até à meia-noite de domingo, segundo decisão do Conselho de Ministros. Distribuidoras houve que já se pronunciaram, com argumentos fantásticos: criação de mais emprego e mais liberdade para as famílias. Veremos se uma e outra razão não serão falácias…
As catedrais chegaram a dominar os domingos como tempo de meditação e de reflexão; depois, as catedrais estenderam-se aos lugares de espectáculo e os domingos tiveram as suas catedrais do futebol; a seguir, as catedrais deslocaram-se para o consumo dos centros comerciais; agora, as catedrais do consumo alargam-se para… serem amigas das famílias.
E continuaremos a ser muito rápidos a encher os carros de compras no hipermercado, mas muito demorados nas filas de pagamento nos mesmos hipermercados…em nome do consumo e da catedral, não vá o cliente ter-se esquecido de alguma coisinha e, enquanto espera, compra mais...
O que me molesta é a desfaçatez dos argumentos. Só. É assim como usar as estatísticas para as ideias que queremos defender – servem para dizer que sim e para dizer que não às mesmas coisas, para defender orientações e desorientações, para leituras diferentes e sempre com aparente razão.
Entretanto, o pequeno comércio, que não significa tão pouco como isso…
Entretanto também, as autarquias vão ter uma palavra a dizer nestas aberturas. Veremos quais os argumentos usados para autorizarem ou para não autorizarem tais aberturas…
Mas tudo será em nome da concorrência (o deus mercantil)… que nunca dos consensos!
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