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terça-feira, 18 de junho de 2013

O património museológico da Escola Secundária de Bocage em catálogo



A ideia de um Museu Escolar para Setúbal vai sendo falada de vez em quando, uma tentativa de historiar a educação em Portugal e na região, com certeza. Mas pólos importantes de uma musealização na área do ensino são também as próprias escolas, sobretudo as mais antigas, que guardarão um espólio a todos os títulos interessante.
Uma prova disso é a recente publicação do catálogo Património museológico alusivo à Escola Secundária de Bocage (Setúbal: Escola Secundária de Bocage, 2013), devido aos professores Isilda Silva, António Vasconcelos e Miguel Boullosa, mostra de um mais vasto projecto, o da base de dados do Património Museológico da Educação, a cargo do Ministério da Educação e Ciência.
Desde a criação do Liceu de Setúbal em 1858, a funcionar então no Convento da Boa Hora, mais de século e meio passou sobre a que é agora a Escola Secundária de Bocage, tempo importante para a identidade sadina e para a história da educação em Setúbal. Além do que terão sido os investimentos de origem local ou nacional no património desta escola, também foram importantes as doações levadas a cabo por Arronches Junqueiro (1868-1940) e, mais recentemente, por Ireneu Cruz (1937-2011).
No catálogo on line do Ministério da Educação e Ciência constam 725 peças do acervo da Escola Secundária de Bocage anteriores a 1974; o catálogo agora editado, em pouco mais de uma centena de páginas, apresenta cerca de duas centenas de reproduções fotográficas em que se incluem as categorias “instrumentos científicos”, “materiais didácticos” (biologia, zoologia, geologia, paleontologia, cerâmica, artes visuais, mineralogia, cristalografia) e “fotografia”. Utensílios, mapas, quadros parietais, animais embalsamados, modelos vários e diapositivos em vidro constituem outras tantas modalidades dos materiais apresentados. O livro fecha com a descrição das peças do espólio apresentadas, embora sem as datas da concepção ou aquisição das mesmas, consideradas pelos autores como as “mais significativas quanto ao seu interesse científico e pedagógico e qualidade estética”.

Com esta obra, interessante e elucidativa, está o leitor perante uma boa oportunidade para revisitar a história, para um encontro com o que constituiu a via experimental em prática no ensino em Portugal, para o conhecimento do trajecto do que tem sido a vida nas escolas, do que tem sido o ensino, a aprendizagem e a actualização didáctico-científica ao longo dos tempos.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Os recuos no tempo são sempre interessantes...

... porque nos incentivam o conhecimento. Porque atravessam a identidade. Porque visitam a inscrição. Porque cruzam a imaginação com o que não vivemos. Porque saltam no tempo (esse fazedor de histórias e de vidas). Porque...
Aí está o 150º aniversário da Escola Secundária de Bocage (antigo Liceu de Setúbal) a atravessar a História de todos nós. É sugestão. Serve como convite. É já amanhã...

De um e-mail, que recebi de pessoa amiga, transcrevo a justificação para a actividade e para o tema: «Os participantes terão a oportunidade de integrar a recriação de uma feira da época, mergulhar num ambiente de festa popular, através de várias bancas de comércio, profissões e práticas de artesanato, de diversões, e de um torneio militar quinhentista (Passado Vivo), de molde a serem transportados para um período histórico de interesse e agitada actividade que se vivia em todo o reino, e na vila, decorrente do período áureo dos Descobrimentos (D. Afonso V partira desta vila para a sua grande demanda militar no Norte de África a conquista de Alcácer Ceguer, em 1458; D. João II, procurando reforçar a centralização do poder, escolhera Setúbal para assassinar o seu cunhado conspirador – o Duque de Viseu; na mesma vila é ratificado o Tratado de Tordesilhas, em 1499, que estabeleceu a divisão do mundo entre duas grandes potências coloniais, Portugal e Espanha).»

Alteração (em 15 de Maio): De acordo com informação recebida na tarde de hoje, esta acção, devido ao mau tempo, foi adiada para 17 de Maio.