Hoje é o Dia Internacional do Livro Infantil, uma data que se conjuga com a data do nascimento de Hans Christian Andersen, o dinamarquês nascido em 1805 neste mesmo dia. Andersen, contista e autor de livros de viagens, esteve em Portugal em 1866, tendo visitado Setúbal. E que tal uma entrada por um livro infantil no dia de hoje? Numa livraria perto de si...
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domingo, 2 de abril de 2017
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Hoje, Dia Internacional do Livro Infantil
Passam 210 anos sobre o nascimento de Hans Christian Andersen, o tal mágico escritor dinamarquês que sobrevoa as imaginações, pai de imensas criaturas que povoa(ra)m a infância e que têm emprestado a alma a animações da Disney, por vezes com finais alterados, que os enredos de Andersen nem sempre eram felizes... A data de 2 de Abril passou a ser também a do Dia Internacional do Livro Infantil. Grande homenagem! Ao livro e a Andersen.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Hoje, Dia Internacional do Livro Infantil
Em prol da leitura, do livro, do crescimento saudável e de Andersen, o Dia Internacional do Livro Infantil, a assinalar o dia em que o seu patrono nasceu quando corria o ano de 1805 (justamente o ano em que Bocage viria a falecer).
terça-feira, 2 de abril de 2013
Hoje é o Dia Internacional do Livro Infantil
Cartaz de Maria João Worm
Alegria dos livros à volta do mundo
Lemos juntos, tu e eu.
Vemos que as letras formam palavras
e as palavras se transformam em livros
que seguramos na mão.
Ouvimos murmúrios
e rios agitados correndo pelas páginas,
ursos que cantam à lua
melodias divertidas.
Entramos em castelos misteriosos
e das nossas mãos crescem árvores em
flor
até às nuvens. Vemos meninas corajosas
que voam
e rapazes que pescam estrelas
cintilantes.
Tu e eu lemos, dando voltas e mais
voltas,
alegria dos livros à volta do mundo.
Pat Mora (trad. Maria Carlos Loureiro)
terça-feira, 3 de abril de 2012
Andersen no dia de ontem
Ontem foi o Dia Internacional do Livro Infantil, caído em 2 de Abril por ser esse o dia em que, em 1805, nasceu Hans Christian Andersen, o contista dinamarquês universalmente conhecido, que foi também viajante e andou por Portugal em 1866 (passará, dentro de quatro anos, o 150º aniversário dessa viagem), dessa experiência tendo deixado relato.
Setúbal foi um ponto de poiso nessa longa jornada e foi nesta terra que lhe surgiu a ideia para um conto como “O sapo” (“Skrubtudsen”, no original), narrativa que homenageia o sonho de ir mais além, apesar dos riscos.
O fascínio dos contos de Andersen, na sua totalidade traduzidos para português por um setubalense, João José Pereira da Silva Duarte (1918-2011), mantém-se sobre os seus leitores, independentemente das latitudes ou das gerações.
Há poucos meses, a M. C., minha aluna de 7º ano, leitora compulsiva, fazia-se acompanhar do livro Os contos, de Andersen, numa edição devida a esse espantoso divulgador e amante da obra do seu conterrâneo que é Niels Fischer, feita em 2005 (aquando do bicentenário do nascimento de H. C. Andersen). Pedi-lhe uma opinião sobre a sua leitura e a resposta deu para conversa em parte significativa de uma aula: “Os contos de Andersen não são tão felizes na escrita como aparecem nos filmes, dizia, mas são muito mais bonitos e encantadores, mais surpreendentes, na leitura do que nas versões que nos mostram.”
É claro que, perante uma observação destas, uma parte considerável da turma quis saber as razões que levavam a M. C. a falar assim e quiseram saber a opinião do professor. Daí o tempo que, em aula, se gastou a falar de Andersen… com a consequente recomendação de leitura de “O sapo”, que tinha sido gerado em Setúbal, e com olhares atentos para uma (re)descoberta de Andersen graças à M. C.
Quanto a “O sapo”, o início é nas profundezas, enquanto o final é nas alturas. Assim começa:
“O poço era fundo, por isso a corda era comprida. A roldana rodava com dificuldade quando se puxava o balde com água para a borda do poço. O sol nunca conseguia descer para se espelhar na água, por muito clara que fosse, mas até onde chegava o seu brilho, crescia a erva entre as pedras. (…)”
sábado, 2 de abril de 2011
No Dia Internacional do Livro Infantil, em Setúbal
Se há terras que têm uma razão adicional para celebrar o Dia Internacional do Livro Infantil... Setúbal é uma delas. A razão é histórica: este Dia Mundial celebra-se no dia em que Hans Christian Andersen nasceu. Quando tinha 61 anos, o escritor dinamarquês esteve durante um mês em Setúbal por aqui passeando, aqui iniciando o conto "O Sapo", aqui deixando plantado um abeto a lembrar os ares nórdicos e a saudade e desta visita dando notícia nas memórias registadas em Uma Viagem em Portugal em 1866.
Na tarde de hoje, na livraria Culsete (ali na Avenida 22 de Dezembro), vai ser assinalada a data e vai haver festa para o livro infantil e os visitantes vão poder contactar com os escritores Luísa Ducla Soares, Fernando Bento Gomes (setubalense) e José Ruy. É a partir das 15h00. A entrada é livre, claro.
E, já que estamos a falar desta data, venha comigo ler o simpático texto "O livro recorda" devido à escritora Aino Pervik, da Estónia, que constitui a mensagem internacional para esta celebração de 2011.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Hoje é o Dia Internacional do Livro Infantil...

... em homenagem a Hans Christian Andersen, nascido em Odense neste dia do ano de 1805, uns poucos de meses antes de, ainda no mesmo ano, ter morrido o maior poeta das margens do Sado, Bocage.
Quando em 1866 Andersen visitou Portugal, também Setúbal calhou no roteiro, uma vez que a família O'Neill, anfitriã do dinamarquês, também por aqui tinha poiso. E foi na Quinta dos Bonecos, em Setúbal, que Andersen se inspirou para um dos seus contos, "O sapo", um texto que começa assim:
"O poço era fundo, por isso a corda era comprida. A roldana rodava com dificuldade, quando se puxava o balde com água para a borda do poço. O sol nunca conseguia descer para espelhar-se na água, por muito clara que fosse, mas até onde conseguia brilhar, crescia a erva entre as pedras. Aí vivia uma família da raça dos sapos que imigrara e que propriamente viera de cabeça para baixo, com a velha sapa-mãe ainda viva. As rãs verdes, que há muito tempo aqui estavam instaladas e nadavam na água, reconheceram-nos como primos e chamaram-lhes 'hóspedes do poço'. Estes traziam bem o propósito de aí ficar. (...)"
E, um dia, um sapo resolveu viajar até ao exterior do poço para ver mundo e aprender vida. E, a acompanhar a peregrinação do sapo, o narrador vai ensinando ao leitor algumas verdades na vida aprendidas. Como esta: "Não há nada mais belo do que aquilo que é de nós próprios.". Ou esta: "Não temos olhos ainda para ver dentro de toda a magnificência que Deus criou, mas temo-los, e isso vem a ser o conto mais belo, pois nós próprios lá estamos!"
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quinta-feira, 2 de abril de 2009
Hoje é o Dia Internacional do Livro Infantil
Em 2 de Abril de 1805, oito meses e meio antes de Bocage morrer, nasceu em Odense, na Dinamarca, Hans Christian Andersen, o contador de histórias que têm feito o mundo e que têm ajudado a construir infâncias, exactamente o mesmo que, sessenta e um anos depois, visitaria a terra de Bocage, num périplo de uns meses que fez por Portugal, a convite de amigos que tinham uma ligação à cidade do Sado.
Em memória de Andersen, o 2 de Abril foi a data escolhida para assinalar o Dia Internacional do Livro Infantil. Para este ano, a mensagem é um poema de autor egípcio, iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY, intitulado "Eu sou o mundo".
Eu sou o mundo e o mundo sou eu,
porque, com o meu livro,
posso ser tudo o que quiser.
Palavras e imagens, verso e prosa
levam-me a lugares a um tempo próximos e distantes.
Na terra dos sultões e do ouro,
há mil histórias a descobrir.
Tapetes voadores, lâmpadas mágicas,
génios, vampiros e Sindbades
contam os seus segredos a Xerazade.
Com cada palavra de cada página
viajo pelo tempo e pelo espaço
e, nas asas da fantasia,
o meu espírito atravessa terra e mar.
Quanto mais leio mais compreendo
que com o meu livro
estarei sempre
na melhor das companhias.
Hani D. El-Masri
(Tradução: José António Gomes)
Ilustrador e profissional de cinema, nascido no Cairo, Egipto, em 1951, Hani El-Masri foi educado pelos Jesuítas, tendo mais tarde ingressado no Colégio de Belas Artes do Cairo. Emigrou para os Estados Unidos aos 35 anos. Ali, entrou para a Walt Disney Imagineering, em 1990, onde trabalhou como desenhador conceptual durante cinco anos. Na Imagineering, participou em projectos como o Disneyland’s ToonTown, o Disneyland’s Critter Country de Tóquio, o Museu Infantil de Baltimore, e o Arabian Coast do recentemente inaugurado Tokyo Disney Seas. Em 1995, Hani trabalhou como artista de desenvolvimento visual de projectos na película de animação O Príncipe do Egipto, assim como em A Estrada para El Dorado e Spirit: o corcel indomável. Mais tarde, trabalhou na película Osmosis Jones. Regressado ao Egipto, dedica-se, desde 2005, à realização da sua própria versão para crianças de As mil e uma noites, em forma de livro. Foi premiado como melhor ilustrador pela saga de Xerazade no prémio Suzanne Mubarak, outorgado pelo Egyptian Board on Books for Young People (EBBY).
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