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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Para a agenda - "Olhares do Mediterrâneo" e o cinema no feminino




"Olhares do Mediterrâneo, Cinema no Feminino", festival cinematográfico que vai ter lugar no Cinema São Jorge, em Lisboa, entre 28 de Setembro e 1 de Outubro, pretende ver e debater o olhar das mulheres através do cinema. Programa vasto, com prémios a atribuir. Mais informações podem ser vistas aqui. Para a agenda!

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Para a agenda - Jorge Silva Melo em Setúbal



Cinema, conversa e livro. Três num só. Num encontro com Jorge Silva Melo. Amanhã, na Casa da Cultura, em Setúbal, pelas 21h30, no programa "Muito Cá de Casa", com a responsabilidade de José Teófilo Duarte. Para a agenda!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A Arrábida nas imagens de Carlos Silveira


Serra-Mãe é o título que Carlos Silveira pediu emprestado a Sebastião da Gama para titular um filme de cerca de 9 minutos, que pode ser visto aqui. Imagens fortes e poderosas, com música adequada, a partir de um olhar, esta visão da Arrábida de Carlos Silveira leva o espectador ao mundo da noite, do mistério, da génese e da espiritualidade. Muito intenso, forte! A ver!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Para a agenda - Cinema etnográfico em Viana do Castelo



De hoje até 5 de Julho, em Viana do Castelo, a Semana do Cinema Etnográfico. Programação e detalhes podem ser vistos aqui. Para a agenda.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Setúbal entre luzes e sombras


Uma "curta" bonita de se ver, devida a Carlos Silveira, sobre Setúbal. "Luzes e sombras", como título. Para cinco minutos e pouco de filme, muitas horas de trabalho e de sensibilidade. Despertar sobre o Sado...

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Para a agenda - Curtas Sadinas


Nove propostas em uma. "Curtas Sadinas" no programa "Cinema no Pátio". Em 6 de Julho, na Casa de Bocage. 77 minutos de película... em sugestão de roteiro!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Memória: Fernando Lopes (1935-2012)


Recordo-lhe a delicadeza com que falava de cinema e a igual delicadeza das imagens. Relembro filmes como Uma abelha na chuva (1972), Crónica dos bons malandros (1984) ou O delfim (2002), todos adaptações da literatura, de Carlos de Oliveira, de Mário Zambujal ou de Cardoso Pires. E opto por ver um deles. Gesto frágil, é certo, mas em jeito de homenagem e de respeito.

sábado, 8 de outubro de 2011

António Damásio entre Shakespeare e Fitzgerald

Uma fotografia de António Damásio faz a capa da última edição do JL, saída na quarta-feira, abrindo porta para uma entrevista assinada por Maria Leonor Nunes e Luís Ricardo Duarte. Ciência, cultura e um percurso pessoal dão as mãos nesta conversa, de onde ressaltam as ligações com a literatura. Num trajecto entre a representação e a alma humana, entre Shakespeare e Fitzgerald, entre Hemingway e Hamlet.
Shakespeare – “Não tenho um autor preferido. Se tivesse que ter um ele seria, possivelmente, Shakespeare. (…) [Ele] foi muito mais longe no campo da observação do humano. Será nesse sentido o autor mais importante de todos os que li. E é especial, porque sendo um dramaturgo acaba também por no ser representado.”
Alma humana – “Todos os grandes escritores lidam com a mente e são capazes de fazer muitas observações interessantes e descobrir muito sobre os seres humanos. Mas não creio que mais profundas do que aquelas que fez Shakespeare ou quem quer que seja que escreveu aquelas peças.”
Hemingway – “Hoje olho para Hemingway e já não o acho espectacular como aos 16 anos. Vejo muito mais as limitações da pessoa e dos cenários em que trabalhou. Estive mais do que uma vez na sua casa, onde se suicidou, até experimentei a sua máquina de escrever. E pensando na cor das paredes, horrorosa, teria sido impossível para mim escrever em salas com aquela cor. Tudo isso pesa muito nos juízos que acabamos por fazer ao longo dos anos sobre os homens que achávamos extraordinários. Mas também tem que ver com a profundidade das obras. Há 40 anos, Hemingway era para mim mais interessante do que Fitzgerald. Hoje, é precisamente o contrário.”
Hamlet – “Só há uma personagem de ficção sobre a qual podemos reflectir a vida inteira: Hamlet. Aliás, grandes actores têm desempenhado o papel, dirigidos por grandes encenadores, e com tantas interpretações possíveis. O último Hamlet de Peter Brook e o mais antigo são muito diferentes. Porque Brook mudou e os actores são diferentes. O Hamlet de Christoph Clark não tem nada a ver com o de Lawrence Olivier, ou de Tony Richardson ou de Richard Burton. Tudo depende das personalidades que estão em jogo.”
Representar – “Tanto o teatro como o cinema são metáforas muito poderosas em relação ao que se passa na mente. Só que os filmes que se projectam no ecrã, tal como uma representação num palco, por melhores que sejam, são sempre incompletos em relação ao ser humano. Porque lhes falta o corpo. Ou seja, aplicam-se bem ao espírito humano, à maneira como o cérebro analisa o mundo exterior, assim como certos aspectos do interior, mas falta-lhes a ressonância que só pode vir de um corpo vivo. Aquilo que nós somos é muito mais completo. (…) O ser humano é o mais completo cinema possível, enquanto que o cinema propriamente dito é uma pálida representação do espírito humano.”

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Camilo - e por cá, que lhe fizemos?



A notícia é do Público. E a adesão dos franceses à obra camiliana pode deixar-nos satisfeitos pelo reconhecimento de um dos nossos escritores em França, mas deve deixar-nos descontentes pelo pouco que pela sua obra se tem feito, designadamente no âmbito dos programas escolares. Camilo continua a ser um mestre - da escrita e do conhecimento e retrato da sociedade portuguesa. Continua a ser acutilante nas suas críticas e apreciações, quer dizer: é actual.
Camilo Castelo Branco deveria ser de leitura obrigatória. Obrigatória, insisto.
Imagino que Eco, Padura e Sepúlveda se sentirão honrados por acompanharem o nome de Camilo na lista dos mais vendidos...
Já agora, que razão terá levado o Público a mencionar o título de Sepúlveda em francês, quando temos esse título já traduzido para português?
[Foto: busto de Camilo Castelo Branco em Seide,Vila Nova de Famalicão]

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Bocage à vista (62) no seu mês - 3ª série


Capa do dvd do filme Bocage - O triunfo do amor, de 1997, realizado por Djalma Limongi Batista, interpretado por nomes como Victor Wagner (Bocage), Viétia Zangrandi (Manteigui), Majô de Castro (Alzira), Francisco Farinelli (Josino) e Eugénia Melo e Castro (Liberdade), entre outros.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Máximas em mínimas (40)

"Lá porque é não significa que deva ser."
Drover, personagem de Australia (filme de Baz Luhrmann, 2008)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Nos seus 100 anos...

Parabéns,
Manoel de Oliveira!
fotos:
Em Cannes (2008), por Claudio Onorati
Evocação no Agrupamento de Escolas de Aldoar, a partir de www.o-sabichao-de-aldoar.blogspot.com
Em Veneza (2001), a partir de www.daylife.com

sábado, 15 de novembro de 2008

Missão: Salvar a Escola

Corria a Primavera de 1968 quando, na Escola da Rua Três, o jovem professor Benedict, director da escola e fã do movimento “peace and love”, com vestuário, mota e capacete a condizer e com um gabinete psicadélico, chama um colega professor e lhe diz que tem uma ideia para fazer subir as notas dos alunos: acabar com os recreios. O colega ouve-o estupefacto, pois até queria propor que as aulas fossem ao ar livre, e censura-o nesta sua intenção. Mas Benedict responde que tudo aquilo de paz e amor era treta e já tinha passado.
Ao saberem das intenções do director, os alunos e os pais protestam. E uma autoridade chega à escola, despede Benedict e põe no seu lugar o colega a quem tinha sido primeiramente confiada a intenção do fim dos recreios. A partir daqui, houve um ódio intenso por parte do director demitido, que deixou de ser professor e enveredou pela política, chegando a secretário de estado da educação.
Trinta anos volvidos, sem que os dois ex-colegas se reencontrassem, Benedict reaparece secretamente na escola para se vingar do seu sucessor, confessando-lhe que tinha agora um plano muito melhor: acabar com as férias grandes através de um dispositivo laser que alteraria as condições climáticas e que, às escondidas, já tinha instalado num espaço da escola. Era sua intenção chegar a presidente dos estados unidos e queria servir-se desta iniciativa para se projectar – só com a eliminação das férias grandes os alunos americanos passariam a ser os melhores e os resultados do estudo subiriam e daí advir-lhe-iam dividendos políticos.
A tramóia é descoberta por um grupo de alunos que tudo faz para derrotar Benedict, aliando-se mesmo ao director da escola, o tal de quem Benedict-secretário-político-e-futuro-presidente se queria vingar. Como “mau” que era, acabou tendo uma luta tenaz por parte dos alunos e do director e, no final, foi preso.
A história acaba com a vitória da pequenada. Os bonecos ajudam e a música também. É um filme da Walt Disney Pictures, disponível em dvd, que, há dias, ofereceram ao meu filho mais novo e que, ontem, nos divertimos a ver. Missão: salvar as férias é o seu título (Recess: School's Out, no original, de 2001, realizado por Chuck Sheetz). Obviamente, tudo o que se possa pensar sobre o paralelismo entre este filme e o que se está a passar com a educação em Portugal são meras coincidências. A única coisa que podemos admitir é o espírito alegórico, que não profético. A segunda grande diferença reside no facto de o filme ser divertido e entreter toda a família, enquanto o panorama que tem sido vivido na educação em Portugal não diverte nem entretém quem quer que seja…

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

"A turma", de François Bégaudeau

O filme chegou hoje aos cinemas, o livro já anda por aí a circular há dias (François Bégaudeau. A turma. Col. "Ficção Universal". Trad.: Isabel St. Aubyn. Alfragide: Dom Quixote, 2008). É o tempo de um ano lectivo numa escola pública de Paris, com alunos em que o multiculturalismo é constante. As aulas são de Francês, língua não materna; o professor é francês, os alunos são dos mais diversos cantos e continentes.
A história corre rápida e é construída sobre as histórias do quotidiano, em sequências de diálogos que trazem as cores dos dias (e das aulas). As relações entre alunos ou do professor com os alunos são tensas, com a palavra a denotar a agressividade, o respeito (ou a falta dele), o interesse (ou não) pela escola, a ética, o espírito de turma, a contestação, a relativização de valores, as (des)motivações.
Entre les murs é o título original desta narrativa datada de 2006, agora traduzida para português e agora chegada ao cinema (realização de Laurent Cantet), com “Palma de Ouro” de Cannes neste ano. Dentro dos muros da escola, em que se sucedem as questões e os conselhos disciplinares, as chamadas de atenção, as provocações, em que é fácil ditar a expulsão de um aluno, em que é comum o conflito, perpassam o racismo e o (des)valor do outro, o consumismo, a aculturação, a emigração clandestina, o ambiente suburbano, as hipóteses do futuro da Europa.
Duma ponta à outra da história é o jogo entre duas equipas: de um lado, Souleymane, Khoumba, Djibril, Frida, Dico, Jingbin, Mohammed, Dounia, Sandra, Mezut, Hinda, Amar, Ming, Alyssa, Soumaia, Kevin, Fayad, Hakim e tantos outros, os alunos; do outro, Bastien, Chantal, Claude, Danièle, Élise, Gilles, François, Géraldine, Jacqueline, Jean-Philippe, Julien, Line, Luc, Léopold, Marie, Rachel, Sylvie e Valérie, os professores. E chega-se ao final com a sensação de empate.
Pelo meio, em que muitas personagens são identificadas pelos símbolos que usam (vestuário e ícones) encostados ao nome, há um contínuo saltitar da bola, às vezes forte e brusco, não se sabendo bem onde irá ela pontuar. Dos dois lados se corre por um caminho cada vez mais estreito, ao mesmo tempo que a escola se questiona (a dado passo, uma página é preenchida com 22 perguntas para reflexão na escola, em que a primeira é “quais são os valores da escola republicana e como proceder para que a sociedade os reconheça?” e a última é “como formar, recrutar, avaliar os professores e organizar melhor a sua carreira?”). Chega a ser útil tentar saltar os muros para ver a vida no exterior…
A ironia, que em dado capítulo o professor tenta explicar aos alunos enquanto recurso estilístico, percorre também muitas das conversas, uma ironia que mostra o que a escola também é. E, ironia das ironias, o tempo em que a história decorre traz também à memória um outro jogo em que Portugal entrou… – «“Hakim tu deves saber isto: quando se realiza exactamente o desafio de abertura?” Hakim levantou o nariz do papel, interrompido na contagem das cenas do acto II. “É no sábado. Às dezassete horas. Portugal-Grécia.”» Estava-se, pois, em 2004 e o tal sábado caía em 12 de Junho, em que a selecção portuguesa no “Euro” começaria a esmorecer frente a uma Grécia, perdendo por 2-1… Ironicamente também, a história conclui-se com um jogo de futebol entre turmas.
Frases vivas
Sanções por pontos – “A vantagem do sistema de pontos é a da carta de condução: o aluno sabe quando a sanção se aproxima, o que é um incentivo para se acalmar. O inconveniente é o da carta de condução: enquanto restarem pontos pode prosseguir quase impunemente.”
Respeito – “Um adolescente aprende aos poucos a respeitar os professores por causa das ameaças destes ou receando criar problemas.”
Genética – “Se alguma vez descobrirem que o gene do crime existe, há muitas coisas que vão mudar. Porque quem sabe como proceder para com as pessoas que possuam tal gene? Para já, dos que mataram, diz-se sempre que a culpa foi de algum modo deles, mas também de muitas outras coisas, circunstâncias atenuantes, como se costuma dizer. Acredita-se que não recomeçarão, se forem ajudados. Mas se possuírem o gene, então significará que não têm cura, e então que fazer? Serão sempre presos, ainda antes de cometerem algum crime.”
Poder – “Organizar o caos para construir o poder é apaixonante.”
Saber – “Não é grave não compreender tudo. Ninguém compreende tudo. Mesmo eu, às vezes, só compreendo metade do que digo. (…) O que importa é fazer o máximo possível, e depois se vê.”
Fazer – “Já todos nós fizemos coisas de que nos envergonhámos.”
Aprender – “Só aprende quem quiser aprender, quem estiver inscrito num projecto.”
Mundo – “Todos os homens são mentirosos, inconstantes, falsos, faladores, hipócritas, orgulhosos e cobardes, desdenhosos e sensuais; todas as mulheres são pérfidas, artificiais, vaidosas, curiosas e depravadas; o mundo não passa de um esgoto sem fundo onde as focas mais disformes rastejam e se contorcem em montanhas de imundície, mas há no mundo uma coisa sagrada e sublime, é a união de dois destes seres tão imperfeitos e tão horríveis. Somos muitas vezes traídos no amor, muitas vezes magoados e muitas vezes infelizes; mas amamos, e quando estamos à beira da cova, voltamo-nos para olhar para trás, e pensamos: sofri muitas vezes, enganei-me algumas vezes, mas amei. Fui eu que vivi e não um ser fictício criado pelo meu orgulho e o meu tédio.”

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Rostos (86) [do cinema (II)]

Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, em "Casablanca" (Pêra, FIESA, 2008)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Rostos (82) [do cinema (I)]





James Dean, Marylin Monroe, Elvis Presley, Liza Minelli e Woody Allen
no FIESA 2008, em Pêra (Algarve)