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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Carta de Compromisso de Cidadania Rodoviária

«Durante o século XX morreram milhões de seres humanos em desastres rodoviários, tantos quantos morreram na 2ª Guerra Mundial. Nos últimos catorze anos do final do século XX morreram, no nosso país, mais portugueses que durante a Guerra Colonial. Actualmente (dados de 2007): em cada mês que passa, 8 pessoas morrem nas estradas do Distrito de Setúbal e cerca de 297 ficam feridas; em cada dia que passa, 2 pessoas morrem, em média, nas estradas portuguesas e mais de 125 ficam feridas; em cada dia que passa, 120 pessoas morrem, em média, nas estradas do território da União Europeia e mais de 4.400 ficam feridas.
É certo que, nos últimos anos, a segurança rodoviária tem vindo, continuamente, a combater estes números, diminuindo, significativamente, as vítimas mortais e os feridos.
É positivo. Dá alento! Mas...
Quero MAIS! Quero CONTRIBUIR para atingir o Programa de Acção Europeu de Segurança Rodoviária, lançado pela Comissão Europeia, para 2010, e que tem a participação do Estado Português.
Quero MAIS! Quero que este seja um DESAFIO COMUM, onde com acções concretas, sejamos capazes de influenciar positivamente a segurança rodoviária e beneficiar a comunidade onde nos integramos e a sociedade no seu todo.
Por isso, ASSUMO, aqui e agora, o COMPROMISSO de:
Sensibilizar as minhas e os meus amigos, familiares, colegas de trabalho e todas e todos os concidadãos com quem, dia a dia, me relaciono, para que fiquem mais cientes dos riscos da condução e do atravessamento indisciplinado de vias, enquanto peões.
Estimular o conhecimento e o exercício de boas práticas de cidadania rodoviária.
Garantir a minha participação em acções de sensibilização e prevenção rodoviárias e contribuir para que outras pessoas se mobilizem para o efeito, bem como a assinatura da Carta de Compromisso de Cidadania Rodoviária, promovida pelo Governo Civil do Distrito de Setúbal.
Unir esforços para estimular o reforço da responsabilidade social das empresas, nesta área de interesse público, nomeadamente na persuasão da adesão à "Carta Europeia da Segurança Rodoviária — 25 000 Vidas a Salvar".
Respeitar e ajudar a respeitar o código da estrada e da circulação rodoviária, promovendo o seu conhecimento e reconhecimento, particularmente nas camadas mais jovens, especialmente vulneráveis.
Orientar um novo caminho no palco rodoviário com vista ao próximo objectivo colectivo: 100% VIDA NA ESTRADA.»
OBS: Este documento pode ser subscrito pelos visitantes da exposição "Arte para uma cultura de segurança", patente no Museu de Arqueologia e Etnografia, em Setúbal; o texto consta também no catálogo da exposição.]

"Arte para uma cultura de segurança", em Setúbal

“Arte para uma cultura de segurança” – Assim se chama a exposição que, desde terça-feira, está patente no Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS), em Setúbal, organizada pelo próprio Museu e pelo Governo Civil de Setúbal.
Nas palavras de Eurídice Pereira, Governadora Civil, que abrem o catálogo da exposição, pretende-se que sejam alteradas “práticas menos consonantes com as exigências da salutar convivência colectiva e alertar a população para temáticas que exigem a mobilização de esforços colectivos, como é o caso da sinistralidade rodoviária e do combate e prevenção dos fogos florestais.” E uma e outra situações são sentidas, de forma contundente, na nossa região: só em 2008, nas estradas do distrito, morreram 77 pessoas; por outro lado, se pusermos os olhos da memória sobre o que foi o incêndio na Arrábida em 2005, talvez fiquemos com o ar de preocupação acentuado, tanto mais que, ao que parece, cerca de 80% dos incêndios que nos amedrontam têm origem humana não criminosa… Números para pensarmos, claro!
A exposição passa por quatro núcleos: “Imagens para um álbum do desassossego”, uma foto-reportagem assinada por António Marques sobre o incêndio na Arrábida, com momentos fortes de destruição e de restauro da Natureza, de paisagem soturna e de paisagem vivida; “Arrábida: a vida secreta da serra”, com fotografia de José Costa, na variedade macro, captando insectos que fazem a vida da Arrábida e nos surpreendem vindos dessa labuta silenciosa, minimizada, mas constante e perturbadora; “Escalas”, em fotografias de Rosa Nunes, em que o corpo feminino e o relevo da serra se medem, num roteiro que começa com a música do silêncio e acaba com o restolho que alberga hipóteses de vida, depois de o olhar passar também pelos estados de agressão à serra; “Morte ou vida na estrada: a escolha é sua”, com pintura de Ana Isa Férias, Luís Valente e Rita Melo, três manifestações que outro grito podem ser contra a morte facilitada e em favor da vida preservada.
Diga-se ainda que esta exposição, que vai estar até Setembro, surge também na sequência de parcerias e do compromisso estabelecido aquando da assinatura, em 2008, da Carta de Europeia de Segurança Rodoviária. Ao visitante é oferecida também a possibilidade de se comprometer com a cidadania rodoviária ao assinar um documento em que assume contribuir para a segurança e entender esse projecto como “desafio comum”.
Como as mensagens são fortes nesta exposição, por onde passa ainda a palavra, junto o texto de Fernando Gandra, intenso na sua verdade:

[reproduções a partir do catálogo da exposição: duas fotografias de António Marques; "E agora...", de Luís Valente (2009); "Promessa" (excerto), de Rosa Nunes (2009)]

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Rostos (80)

Ponto Negro, em Quinta do Conde (à saída da vila, na EN 10, na direcção do Casal do Marco)

Silhuetas como esta, de 3 metros de altura, foram colocadas pelo Governo Civil de Setúbal, em seis pontos de maior sinistralidade rodoviária no distrito, seguindo o critério de pontos que, em 2007, numa distância de estrada de 200 metros, tenham tido pelo menos cinco acidentes com vítimas. Números e casos para pensar!... A colocação das silhuetas, com a presença da governadora Eurídice Pereira, ocorreu no final de Julho.