terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Para a agenda - Desassoreamento da Arrábida

Sobre a Arrábida. Desassoreamento da Arrábida - Causas e Soluções. No Museu Oceanográfico, no Portinho da Arrábida, na sexta, 1 de Março, pelas 11h00. Para a agenda, claro.

Fragmentos 03 - Seguro


Ao telefone, num inglês esforçado para que se percebesse a mensagem (a explícita e também a implícita), disse-me que estava tudo bem, apesar de um pouco preocupado. “É que a minha namorada, a X…., vai aí para Portugal por um período de seis meses, para Lisboa… Isso é seguro?” Sim, ainda vai sendo, pelo menos por enquanto… apesar de tudo! Parece que ficou um pouco mais sossegado com as condições para o estágio da jovem italiana, sua namorada.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Para a agenda - Lenços de Namorados



No Museu do Trabalho Michel Giacometti, em Setúbal, há lenços de namorados. Para serem vistos até 3 de Março.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Máximas em mínimas (96) - amar (no Dia dos Namorados)


“A excentricidade nos afectos mais tarde ou mais cedo sai cara.” (Adília Lopes. “Uma espécie de conto de Natal”. Resumo – A poesia em 2009. Lisboa: Assírio & Alvim / FNAC, 2010, pg. 14)

“Amar é sentirmos o desejo de nos esquartejarmos para nos darmos aos pedaços um ao outro.” (Urbano Tavares Rodrigues, Filipa Nesse Dia, Mem Martins, Publicações Europa-América, 1988)

“Amo-te tanto que te não sei amar, amo tanto o teu corpo e o que em ti não é o teu corpo que não compreendo porque nos perdemos se a cada passo te encontro, se sempre ao beijar-te beijei mais do que a carne de que és feita.” (António Lobo Antunes, Memória de Elefante, Lisboa, Editorial Vega, 1981)

“Nós somos pré-históricos na forma de saber amar; há em nós uma aprendizagem que está perfeitamente no início e nós só temos experiências fugazes da absoluta felicidade.” [Lídia Jorge, entrevista, in Tempo (supl. Tempo-Mulher), nº 508, 01.Fev.1985]

“O amor é tão necessário à vida dos mancebos como o chá de marcelas às afecções do estômago.” (J. Mascarenhas. Tragédias do Minho – O laivo de sangue. Lisboa: J. G. Sousa Neves, 1877)

“O amor só conhece uma regra: amar sempre.” (Maria Teresa Maia Gonzalez. Sempre do teu lado – Carta de um cão. Lisboa: Verbo, 2008 reimp)

“O que faz com que o amor seja tão perturbador e tão excitante são a suspeita e a dúvida.” (José Leon Machado. Memória das estrelas sem brilho. Braga: Edições Vercial, 2008)

“Quem ama não deve pedir nada em troca desse amor.” (Alice Vieira. Leandro, rei da Helíria. 12ª ed. Alfragide: Editorial Caminho / Leya, 2011)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

XIV edição do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama em marcha


A XIV edição do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, promovida pelas duas Juntas de Freguesia de Azeitão (S. Lourenço e S. Simão), está em curso e o respectivo regulamento pode ser lido aqui.

O Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama foi certame criado em 1988, em Azeitão, pelas Juntas de Freguesia de S. Lourenço e de S. Simão, e teve realização anual até 1993 (6ª edição). A partir daí, passou a ser um concurso bienal até à sua 10ª edição, tendo, depois sofrido interrupção. O certame foi retomado em 2007 (11ª edição) e teve a mais recente edição em 2011.
O primeiro trabalho vencedor deste Prémio, em 1988, foi a obra Água das Pedras, assinado pelo pseudónimo Maria Helena Salgado, correspondendo à autora Maria do Rosário Pedreira, escritora e editora reconhecida. Este trabalho mereceu publicação no ano seguinte (Setúbal: Folha d’Hera). Nesta primeira edição do Prémio, houve 131 trabalhos a concurso e, simultaneamente, foi lançado o concurso de “Jogos Florais Juvenis O Segredo é Amar”, que, devido à escassa participação, não teve prémio atribuído. Pelo júri de 1988 passaram Arlindo Mota, Joana Luísa da Gama e José Jorge Letria.
Outros vencedores das várias edições deste Prémio foram Hugo Santos (1989 e 1991), Maria Graciete Besse (1992), Graça Pires (1993), João Carlos Lopes Pereira (1995), Alberto Marques (1997), Firmino Mendes (1999), António Menano (2001), Amadeu Baptista (2007), José Carlos Barros (1990 e 2009) e Paulo Assim (2011). Além do primeiro vencedor, outros trabalhos que obtiveram o primeiro lugar nas várias edições deste Prémio tiveram publicação: Uma Abstracção Inútil, de José Carlos Barros (Évora: Declives, 1991); O Aprendiz de Ventos, de Hugo Santos (Lisboa: Vega /Ulmeiro, 1992); Errâncias, de Maria Graciete Besse (Lisboa: 1992); Labirintos, de Graça Pires (Murça: Câmara Municipal de Murça, 1997); O Bosque Cintilante, de Amadeu Baptista (Azeitão: Juntas de Freguesia de S. Lourenço e de S. Simão, 2007); Retrato a sépia, de Paulo Assim (Azeitão: Associação Cultural Sebastião da Gama, 2011). Pelo júri deste Prémio passaram, além dos nomes já referidos, também Ana Mafalda Leite, Luís Rosa, Ernesto Rodrigues, Luís Fagundes Duarte, Fernando Campos, Maria Helena Reis Horta, Viriato Soromenho-Marques, José Correia Tavares, Vergílio Alberto Vieira, José do Carmo Francisco, José-António Chocolate, João Reis Ribeiro e Ruy Ventura, entre outros.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Encontro com o Padre João Felgueiras




Há meia dúzia de meses, encontrei na net a referência ao livro Nossas memórias de vida em Timor, testemunho dos padres jesuítas João Felgueiras e José Alves Martins sobre a sua experiência dura e histórica naquele país (Apostolado da Oração, 2010 – 2ª ed.).
Era um reencontro com o padre Felgueiras (n. 1921, na zona de Guimarães), que conheci em Cernache, onde, em 1969/70, foi meu professor de Latim. Por pouco tempo, pois, ainda nesse ano lectivo, rumou para Timor.
Nunca mais nos cruzámos. Ficou-me sempre a saudade de um homem bom, extraordinariamente bom, atento, dedicado, sereno. Ao longo dos anos, várias vezes o recordei e me questionei sobre o que lhe poderia acontecer, mesmo tendo em conta o que se passava em Timor. O encontro com esse livro de memórias foi uma alegria, quer pelo reencontro, quer pelo facto de saber que o padre Felgueiras continua a espalhar imagem igual àquela que me deixou gravada.
Duas amigas minhas estão em Timor há pouco tempo. A ambas recomendei que conhecessem o padre Felgueiras e pedi-lhes que lhe dissessem desta admiração e afecto que mantenho por ele, apesar de saber que não se lembrará do jovem estudante impressionado porque éramos muitos e o tempo de convívio foi curto.
Hoje, a Cristina enviou-me uma mensagem a dizer que tinha conhecido João Felgueiras e a manifestar o seu deslumbramento. Simultaneamente, deu-me as coordenadas de uma reportagem disponível na net, produzida no ano passado, com realização de Carlos Narciso, intitulada “Padre João Felgueiras – Breve peregrinação”. São 21 minutos de testemunho, de encontro com o passado de Timor e com a liberdade, de lembrança e de lição de vida. Aqui fica o testemunho.