Manuel Maria Carrilho. "Será o deslumbramento uma política?". Diário de Notícias: 30.Set.2010
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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Verdades de Manuel Maria Carrilho
Político – “(…) A sociedade é muito melhor que a política – como se vê em Portugal. E o bom político não é aquele que é muito determinado, é o que faz composição com a sociedade. Como Obama, aliás. (…) Falo de uma cultura de diálogo que fomente a negociação política, não o afrontamento. (…) Temos de estimular a negociação, a convivialidade democrática. (…)”
Qualificação – “(…) [A qualificação] é o défice fundamental do país, exige um esforço colossal e contínuo, que não tem acontecido. Qualificação numa perspectiva estruturada: qualificação do território, das instituições e das pessoas. (…) A qualificação de que precisamos é hiperexigente. Neste domínio da qualificação, os números são totalmente insignificantes. O que conta é o conteúdo. (…)”
Tecnologia – “(…) Vivemos um grande deslumbramento tecnológico que temos de comparar com o deslumbramento financeiro – que teve, e tem, custos tremendos para a humanidade. A responsabilidade de um político é resistir ao deslumbramento tecnológico. Até porque atrás dele vêm milhões de interesses privados. A introdução de computadores pessoais aos seis anos carece de uma justificação pedagógica. (…) Os melhores peritos da UNESCO recomendam que as novas tecnologias sejam complementares do ensino, não que o substituam, e que, por isso, sejam introduzidas, caso a caso, apenas e só pela mão dos professores. (…)”
Manuel Maria Carrilho, em entrevista a Cristina Figueiredo. Expresso: 18.Setembro.2010.
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sábado, 2 de fevereiro de 2008
Outra prova de confiança nos professores, vinda de um político... e professor
Hoje, no Diário de Notícias, Manuel Maria Carrilho assina "Bumerangue", abordando várias questões que a actualidade tem discutido. Pontuam os professores, também a propósito da sondagem Gallup, a quem o deputado socialista chama "heróis do nosso tempo". Nessa crónica, Carrilho não esconde a sua simpatia pelos votos nos professores (grupo a que, profissionalmente, pertence) nem o seu mal-estar pelos votos nos políticos (grupo que, de momento, integra). Entre dois amores contrários, Manuel Maria Carrilho confessa: "Não me surpreendeu o valor da sondagem Gallup, que põe os professores destacadamente no topo da confiança dos portugueses. É natural, eles são os verdadeiros heróis do nosso tempo, é sobre eles que hoje recai o peso de quase todas as dificuldades, pessoais, familiares e sociais - além, muitas vezes, de tanta incompreensão. E também não surpreende o valor atribuído aos políticos, remetidos para a cauda da lista. Sendo professor por opção e profissão, e acreditando que se pode estar na política por missão, não escondo algum desconforto!..." Sendo bom que se oiça esta voz e este comentário, igualmente bom seria que, na Assembleia da República, houvesse ecos, mesmo porque há lá outros professores...
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