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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Rostos (204) - Sebastião da Gama na Escola de que é patrono



Sebastião da Gama
escultura em aço recortado, na Escola Secundária Sebastião da Gama, em Setúbal

sexta-feira, 17 de março de 2017

Para a agenda: revista "Devir" e obra de Ruy Ventura



Duas apresentações numa só: o nº 4 da revista Devir e o livro Detergente, de Ruy Ventura, escritor com boa obra já publicada e professor em Setúbal. Em 23 de Março, nas vizinhanças do Dia da Poesia, na Biblioteca da Escola Secundária Sebastião da Gama, em Setúbal, pelas 18h00.
Para motivar: "Não fotografo ruínas nem sombras, mas retratos de uma ausência crescendo no lintel dos edifícios." Assim diz Ruy Ventura neste seu novo livro (Évora: Editora Licorne, 2016). Para a agenda!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Golfinho Parade, em Setúbal (18)

"Rio Azul"
Sónia Cristina Luz (professora), Ana Rita Furtado, Iuri Emanuel Rosa
(Escola Secundária Sebastião da Gama - Setúbal)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Luciano dos Santos, 100 anos

Luciano dos Santos - fresco no átrio da Escola Secundária Sebastião da Gama, em Setúbal (1955)

Em 25 de Março de 1911, nascia na freguesia de S. Sebastião, em Setúbal, Luciano dos Santos, que, em Agosto de 1929, faria a sua primeira exposição de pintura no setubalense Cine-Teatro Luísa Todi, início de um trajecto importante no domínio das belas-artes, em que não faltaram também diversos prémios atribuídos. Faleceu em Dezembro de 2006.
Em Setúbal são conhecidos várias das suas obras, como: medalhão “Centenário de Luísa Todi”, em bronze, na fachada da casa em que terá nascido a cantora lírica sadina (1953); fresco no átrio da actual Escola Secundária Sebastião da Gama (1955); tríptico dos setubalenses ilustres, na Câmara Municipal de Setúbal (1957); painel cerâmico (baixo relevo policromado) na entrada do Mercado Nossa Senhora da Conceição (1959); painel cerâmico (baixo relevo policromado) do Hotel Esperança (1964).

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Hoje, no "Correio de Setúbal"

Diário da Auto-Estima – 99
Dicionário – Será que as definições apresentadas na crónica anterior mexeram, fizeram sorrir, aclamaram a indiferença? Mais algumas: uma “bomba” é “o que faz o som bom-bom”, “marisco” é “peixe de concha”, “magano” é “encantador com falsos afagos”, “bacharel” é “falador formado”, “cachaço” é “caixa dos miolos”, “pia” é “vaso de purificar pelo baptismo e de beber o gado”… Estas definições e as que transcrevi na anterior edição devem-se ao padre Bernardo Lima e Mello Bacelar, prior no Alentejo e, depois, franciscano, época em que tomou o nome de Frei Bernardo de Jesus Maria. Em 1783, publicou em Lisboa um Dicionário da Língua Portuguesa (de onde são retiradas as definições), que acabaria por ser proibido por causa dos sarcasmos lançados sobre o redactor e sobre a sua obra. Registou Inocêncio Francisco da Silva que este autor, “à força de querer ser conciso e sistemático em demasia, tornou-se escuro e, por vezes, ridículo”. E assim tem o leitor a história brevíssima de um dicionário português que se deixou tramar pela linguagem utilizada… Sente-se a razão que teve Daniel Pennac ao escrever que “os dicionários só nos garantem um leve sopro de eternidade” (em Mágoas da escola, 2009).
Sebastião da Gama – O mês de Abril teve, em Setúbal, Sebastião da Gama como uma das personalidades a evocar. Participei em algumas e sinto-me obrigado a fazer referência a duas: a primeira, em 18 de Abril, no Clube Setubalense, organizada pela professora Ermelinda Capoulas, da Escola Secundária Sebastião da Gama, com alunos de duas turmas de 8º ano, pelo esmero e empenho que os jovens puseram na selecção, organização e apresentação do poeta ao público (maioritariamente familiares dos participantes); a segunda, em 23 de Abril (Dia Mundial do Livro), na Escola Secundária da Bela Vista, em que alunos do 3º ciclo assistiram a uma sessão sobre o poeta, atentos e interessados, colaborantes e curiosos, contribuindo com a leitura de alguns poemas do “poeta da Arrábida”. Apetece perguntar: que é que a poesia de Sebastião da Gama tem que atrai a juventude? Ou: quais são as faltas que a poesia de Sebastião da Gama supera?

domingo, 19 de abril de 2009

Alunos apresentaram Sebastião da Gama

85 anos teria feito Sebastião da Gama neste mês de Abril (no dia 10), 60 anos passam neste 2009 desde que o seu Diário (de professor) teve início (em 11 de Janeiro de 1949). Estas duas efemérides justificam que o mês de Abril tenha sido o tempo de várias actividades em Setúbal ligadas à memória e leitura do “poeta da Arrábida”.
Uma delas aconteceu na noite de ontem, no Clube Setubalense, intitulada “Sonhos em Sebastião da Gama”, promovida por Ermelinda Capoulas, professora na Escola Secundária Sebastião da Gama, e por um grupo de alunos das turmas B e F de 8º ano da mesma Escola, com o apoio da Associação Cultural Sebastião da Gama e da Câmara Municipal de Setúbal. O público era maioritariamente constituído pelos familiares dos jovens participantes.
Por ali passaram poemas vários e muitos excertos do Diário, numa selecção preparada e apresentada pelos alunos. E foi interessante ver o entusiasmo e o deslumbramento com que todos intervieram no desvendar e no partilhar de textos e de emoções. Simultaneamente, houve entrevista sobre o poeta e o professor, com perguntas a privilegiar a prática do professor que Sebastião da Gama foi – métodos, forma de disciplinar, relações com os alunos, percurso e especificidade da sua forma de agir – e houve o piano de Rui Serôdio a pontuar a musicalidade das palavras. A segunda parte foi integralmente ocupada com a intervenção do grupo coral da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense, num reportório diversificado por onde passaram as toadas populares, a poesia de José Gomes Ferreira ou os espirituais.
No final, foi agradável notar o prazer dos alunos por terem conseguido partilhar o fruto do seu trabalho. Mas não menos interessante foi sentir o entusiasmo dos familiares, alguns surpreendidos com a capacidade do que o grupo conseguiu transmitir. E dizia-me um pai, que tinha sido aluno na Escola Secundária Sebastião da Gama, que foi bom ter vindo ali porque não imaginava a importância do patrono da Escola, porque não sabia quase nada sobre ele… e tinha sido graças à participação da filha que tinha acedido a um bocadinho desse saber.
Fosse pelo facto de ser professor, por ter sido poeta, por chamar a Arrábida para as suas mensagens ou por qualquer outra razão, certo é que os jovens envolvidos nesta actividade demonstraram acentuado entusiasmo com a obra de Sebastião da Gama, talvez a dar razão ao que um dia escreveu Arnaldo Saraiva (“Sebastião da Gama – Poeta da Arrábida e da juventude”. Horizonte – Revista Portuguesa de Cultura: Guarda, nº 49, Abril 1958) sobre este poeta: “A sua obra é a sua autobiografia, é a sua vida, ora mística, ora terrena; ora infantil e inocente, ora amadurecida e grave; ora fácil e feliz, ora dura e dolorosa; a sua vida simples, sincera, despretensiosa, mas sempre adolescente.”