«Precisamos de um Estado que pense mais em sobriedade do que em austeridade.» Uma verdade que o padre Lino Maia defendeu em entrevista hoje, nas notícias da Antena 1, ao princípio da tarde. Certo, absolutamente certo! O problema é o das prebendas...
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
segunda-feira, 18 de março de 2013
O futuro da austeridade na Europa segundo Kenneth Rogoff
«O meu prognóstico é simples: as atuais políticas na zona euro terão de ser modificadas. Posso estar enganado, é claro. Os alemães vão acabar por ter de concluir, de um modo lento e doloroso, que ou vão perder o dinheiro durante uma recessão continuada e com crises ou simplesmente terão de fazer uma assunção de perdas.»
Kenneth Rogoff, professor da Universidade de Harvard (EUA)
(em entrevista a Jorge Nascimento Rodrigues, no Expresso, 16.Março.2013 - supl. "Economia")
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Do discurso do Ministro das Finanças
O
Ministro das Finanças de Portugal deu hoje conferência de imprensa que ouvi na
rádio. Apreciei o tom académico, técnico, que utilizou. Não duvido da eficácia
deste tipo de discurso perante os seus pares. Não duvido sequer da sua
competência na área. Duvido da sua capacidade política porque, queira-se ou
não, um ministro tem de ser um político também. E, no caso do Ministro das
Finanças, não foram as alusões à liberdade e ao princípio da independência com
que concluiu o seu discurso que salvaram o tom tecnocrático e elaborado (mesmo
com metáforas da economia), nada vocacionado para os contribuintes saberem,
afinal, umas coisas simples: quanto vão ter de pagar mais, o que resolvem estes
aumentos, quais foram os erros cometidos nos princípios que têm vigorado, o que
fica para fazer, por quanto tempo a situação vai ser esta de nos confrontarmos
com aumentos de impostos, com aumentos de impostos, com aumentos de impostos, o
que vai ser feito para não se repetirem eventuais erros, quais as razões que levam a sacrificar a educação, a segurança social e a segurança interna?
Nada
disto foi dito. Nenhum português pode pensar, depois da conferência de
imprensa, na forma como vai gerir a sua casa, a sua família, a sua vida. Nenhum.
Apenas se sabe que é uma carga “enorme” (adjectivo do Ministro), mas isso não
basta para fazer contas nem para se adivinhar em nome de quê. Rematar com a
liberdade, a democracia e a independência é poético, mas não é objectivo. E a
esses remates já o Almada Negreiros respondia no célebre Manifesto anti-Dantas…
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Segunda carta de Eugénio Lisboa - desta vez "aos governantes de Portugal"
Eugénio Lisboa reincidiu nos destinatários de mais uma carta aberta, ontem publicada por Eduardo Pitta no blogue "Da Literatura". Cáustico (como só se pode ser neste tempo), irónico (como só se pode ser neste tempo), lúcido (como se precisa de ser neste tempo), Eugénio Lisboa recorre a Swift (sécs. XVII-XVIII), o criador de Gulliver, que cita abundantemente, para incentivar os governantes na prossecução dos cortes. Na sequência da carta que já ontem aqui mencionei, vale a pena ler esta segunda... não tão cheia de ensinamentos quanto a primeira, mas demolidora. Cáustica, irónica e lucidamente demolidora!
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