Três formas de assinalar o centenário da Grande Guerra: uma conferência por Joaquim Santos, no Casino da Figueira, em 16 de Outubro; uma exposição de temática interessante - "A Grande Guerra e a Literatura", na Biblioteca Municipal Afonso Duarte, em Montemor-o-Velho, ao longo de Outubro (pena que a fotografia do cartaz não seja da 1ª Grande Guerra!); outra exposição, que promete carácter abrangente, "A Grande Guerra - Das colónias às trincheiras da Europa", incluindo uma conferência por Luís Alves da Fraga, no Museu Militar do Porto, também em Outubro. Para as agendas!
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segunda-feira, 13 de outubro de 2014
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Para a agenda - "DiVersos", nº 18
Com a presença de três dos poetas
incluídos (José Manuel Teixeira da Silva, Luciano Moreira e Teresa Ferro),
naturais do Porto ou fixados na região, e dois dos tradutores (José
Carlos Marques e Teresa Ferro), também aqui fixados, será apresentada a série DiVersos - Poesia e Tradução, a
propósito da publicação do seu n.º 18. Na sexta-feira, 17 de maio, às 18:15, no
Porto, no Palacete Viscondes de Balsemão, à praça Carlos Alberto n.º 71.
Fundada em 1996 por quatro poetas e/ou tradutores
naturais do Porto ou ao Porto ligados, a DiVersos
é já hoje em Portugal uma das publicações de poesia mais longevas. A sua ligação ao Porto em nada impede que seja também
decididamente universal, tendo até hoje traduzido mais de 130 poetas de 16
línguas diferentes e inserido poemas em língua portuguesa de mais de 130
autores, incluindo numerosos poetas do Brasil, e alguns de outros países de
língua oficial portuguesa ou a eles ligados (Angola, São Tomé, Moçambique).
Obviamente… para a agenda!
domingo, 25 de abril de 2010
25 de Abril: Portugal como "razão de esperança", diz Presidente da República
SALGUEIRO MAIA – “(…) Como o retratou Sophia de Mello Breyner, Salgueiro Maia foi 'aquele que deu tudo e não pediu a paga'. Um exemplo notável para muitos Portugueses dos nossos dias, que tantas vezes cedem às seduções vazias e efémeras da sociedade de consumo e outras tantas vezes medem o valor dos homens pelo dinheiro ou pelos bens que ostentam. (…)”
36 ANOS SOBRE O 25 DE ABRIL – “(…) Neste dia, devemos ter presente um facto muito singelo: em 2010 completam 36 anos aqueles que nasceram em 1974. São mais de três milhões os Portugueses que não possuem qualquer recordação do que foi o 25 de Abril de 1974 porque, pura e simplesmente, não tinham nascido na altura. Vêem a democracia como um dado adquirido. (…)”
MEMÓRIA – “(…) Temos, pois, um dever de memória para com aqueles que nasceram já depois de 1974. Devemos ensinar-lhes o que custou conquistar a liberdade e que a defesa da liberdade deve ser um princípio de acção para os agentes políticos e para todos os cidadãos. (…)”
DESIGUALDADES - “(…) A sociedade portuguesa é hoje mais justa do que aquela que existia há 36 anos. No entanto, persistem desigualdades sociais e, sobretudo, situações de pobreza e de exclusão que são indignas da memória dos que fizeram a revolução de Abril. A sensação de injustiça é tanto maior quanto, ao lado de situações de privação e de grandes dificuldades, deparamos quase todos os dias com casos de riqueza imerecida que nos chocam. Na minha mensagem, no primeiro dia do ano de 2008, disse: “sem pôr em causa o princípio da valorização do mérito e da necessidade de captar os melhores talentos, interrogo-me sobre se os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores”. Embora este meu alerta não tenha então sido bem acolhido por alguns, não me surpreende que agora sejam muitos os que se mostram indignados face aos salários, compensações e prémios que, segundo a comunicação social, são concedidos a gestores de empresas que beneficiam de situações vantajosas no mercado interno. (…)”
DÚVIDAS – “(…) Deixámos o império, abraçámos a democracia, escolhemos a Europa, alcançámos a moeda única, o Euro. Mas duvidamos de nós próprios. Os Portugueses perguntam-se todos os dias: para onde é que estão a conduzir o País? Em nome de quê se fazem todos estes sacrifícios? (…)”
PERIFERIA – “(…) No mundo actual, a periferia está onde mora a ineficiência do Estado, a falta de excelência no ensino, a ausência de conhecimento, de inovação e de criatividade, em suma, a periferia está onde mora o atraso competitivo. (…)”
MAR – “(…) Que justificação pode existir para que um país que dispõe de tão formidável recurso natural, como é o mar, não o explore em todas as suas vertentes, como o fazem os outros países costeiros da Europa? (…) Temos de repensar a nossa relação com o mar. Repensar o modo como exploramos as oportunidades que ele nos oferece. Importa afirmar a ideia de que o mar é um activo económico maior do nosso futuro. Setenta por cento da riqueza gerada no Mundo transita por mar. Devemos pois apostar mais no sector dos transportes marítimos e dos portos. Mas também no desenvolvimento de fontes marinhas de energia, de equipamentos para a exploração subaquática de alta tecnologia, de produtos vivos do mar para a biotecnologia ou das indústrias de equipamento, de reparação e de construção navais. Temos de incentivar a prospecção e exploração da nossa plataforma continental, cujo projecto de levantamento se encontra em apreciação nas Nações Unidas. (…) É essencial que criemos condições e incentivemos os agentes económicos a investir no conjunto dos sectores que ligam economicamente Portugal ao mar. (…) Sem querer transmitir a ideia de que o mar é a panaceia para todos os nossos problemas, entendo que o mar deve tornar-se uma verdadeira prioridade da política nacional. (…)”
PORTO, OUTRO PÓLO – “(…) Além da capital do País, o Porto é uma cidade que dispõe de todas as condições para ser um pólo aglutinador de novas indústrias criativas, ligadas às artes plásticas, à moda, à publicidade, ao design, ao cinema, ao teatro, à música e à dança, mas também à informática, à comunicação e ao digital. Não é de hoje a vitalidade cultural portuense, como não é de hoje a capacidade empreendedora das gentes do Norte. O Porto sempre se orgulhou da sua vida intelectual e esse orgulho é legítimo: das letras às artes plásticas, passando pela arquitectura, aí existe muito do melhor que Portugal fez nas últimas décadas. Uma aposta forte dos poderes públicos, conjugada com a capacidade já demonstrada pela sociedade civil relativamente a projectos culturais de referência, poderão fazer do Porto e do Norte uma grande região criativa, sinónimo de talento, de excelência e de inovação. Aí existe um tecido humano feito de gente activa e dinâmica, um espírito de inovação e de risco, um culto do que é novo e diferente. Há capital humano de excelência, há estabelecimentos de ensino e equipamentos de qualidade. Só falta mobilizar esforços para transformar o Porto e o Norte numa grande região europeia vocacionada para a economia criativa e fazer desse objectivo uma prioridade da agenda política. (…)”
ASSUMIR O PAÍS, ACREDITAR – “(…) É nosso o País. Temos florestas e temos o mar. Temos jovens talentosos que aqui querem viver. Temos cidades e regiões à espera de se afirmarem. É desta matéria-prima que se fazem os sonhos. No dia de hoje, celebramos a esperança dos que acreditaram, sobretudo em si próprios. Sem ilusões nem falsas utopias, devemos acreditar porque temos razões para isso. Há uma razão, acima de todas. Motivo de ser como somos, ela é a nossa maior razão de esperança. Connosco a temos, há muitos séculos, com ela vivemos desde que nascemos. Essa razão de esperança tem um nome: chama-se Portugal.”
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Salgueiro Maia
domingo, 29 de março de 2009
Há 200 anos, no "desastre das barcas", Luísa Todi poderia ter sido uma das vítimas

Na confusão instalada, estava a setubalense Luísa Todi, então a viver no Porto. Ao biografá-la, em 1872, Ribeiro Guimarães evoca o episódio passado com a cantora: “Dirigiu-se à praia para embarcar. Levava consigo um saco com dinheiro e no acto de entrar para o barco, atrapalhada com o saco, escorregou e caiu ao rio. A criada teve a feliz lembrança de imediatamente lhe atirar um remo, a que se agarrou, e assim escapou à morte, perdendo todavia o saco com o dinheiro. Quando iam fugindo, uma bala francesa feriu a filha Maria Clara num joelho. Ela, sua filha e muitas outras pessoas acolheram-se ao lazareto, onde se viam desprovidas de todos os recursos, e a filha da nossa cantora sem nenhum tratamento. Era necessário alguém ir pedir ao general francês, ou a alguma autoridade, socorros e facultativo. Foi a própria Todi, que falava perfeitamente a língua francesa, quem se dirigiu ao general, que a tratou com extrema afabilidade e logo mandou um facultativo e socorros para o lazareto.”, conforme citação por Victor Eleutério, em Luiza Todi – A voz que vem de longe (Lisboa: Montepio Geral, 2003). Luísa Todi viveria ainda por mais 24 anos, até 1833, data em que faleceu com 80 anos.
O acontecimento de há duzentos anos está perpetuado em bronze, nas “Alminhas da Ponte”, na Ribeira do Porto, em obra de Teixeira Lopes, datada de 1897.
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Victor Eleutério
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
domingo, 11 de novembro de 2007
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