domingo, 29 de outubro de 2017

Para a agenda: José António Cabrita escreve a história da PIDE em Pinhal Novo



José António Cabrita tem publicado obras várias relacionadas com a história local de Pinhal Novo. Aqui se anuncia a próxima, com apresentação a ocorrer dentro de dias: domingo, 5 de Novembro, em Pinhal Novo. Pelas 16h00, junto do antigo posto da GNR, na Pç. José Maria dos Santos, haverá descerramento de lápide; depois, no auditório da Biblioteca Municipal, Helena Pinto Janeiro fará a apresentação de A PIDE em Pinhal Novo - Para que a memória não esmoreça (cuja capa, sobre fotografia de Maurício Abreu, se reproduz), obra integrada na colecção de “Estudos Locais”, editada pela Câmara Municipal de Palmela.
Para a agenda!

Para a agenda: Maria Adelaide Rosado Pinto, 20 anos depois




Maria Adelaide Rosado Pinto (1913-1997), nome bem conhecido em Setúbal por incomparável dedicação à música, vai ter homenagem na sua cidade-natal em 31 de Outubro, pelas 21h30, no Fórum Luísa Todi, iniciativa que reúne várias instituições sadinas como a LASA (Liga de Amigos de Setúbal e Azeitão) e a Casa da Poesia de Setúbal, com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal.   
Para a agenda! 

sábado, 28 de outubro de 2017

Para a agenda: Mário Moura, o médico que continua a testemunhar aos 90 anos



Mário da Silva Moura (n. 1927) é personalidade sobejamente conhecida em Setúbal, com uma vida dedicada à medicina (licenciatura em Coimbra em 1952), à intervenção cívica e à vida da Igreja, sobre quem têm recaído diversos prémios e condecorações, num gesto de reconhecimento pelo envolvimento e pelo compromisso.
Autor de obras como, entre outras, E o Homem Novo? - Testemunhos de dez anos de actividade de um jornalista cristão (Setúbal: Caritas Diocesana de Setúbal, 1995) e À Conquista da Liberdade (Lisboa: Âncora Editora, 2013), vai agora apresentar mais um título, desta vez entrando pelo mundo dos contos, Os “Acasos” na Construção da Vida, divulgado como “contos médicos que dão sentido à Utopia, à Fé e ao Amor, como exemplos da Liberdade e Humanidade”.
A sessão acontecerá em 30 de Outubro, pelas 21h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal, estando a apresentação a cargo de José Poças, clínico e também autor de obras relacionadas com a profissão médica.
No livro que publicou em 2013, relato autobiográfico e de afirmação de convicções e valores, Mário Moura não esconde o seu gosto pelo testemunho e pela escrita. Concluído quando fazia 85 anos, esse livro dá a conhecer uma personalidade múltipla e o horizonte de esperança que animava o seu autor, dizendo a dado passo quanto ao momento que vivia: “Dediquei-me de alma e coração à leitura e à escrita, passei a dar aulas numa universidade da terceira idade, ensinando matérias relacionadas com a medicina, com o envelhecimento e com os variados problemas do dia a dia. Como era inevitável, passei a pensar e reflectir sobre a vida e o seu termo, assim como a tentar decifrar os males do mundo.” E, mais adiante, afirma o seu principal compromisso: “Aos 90 ainda não sei qual é o imposto, mas não deixo de pensar como Agostinho da Silva - já não corro como corria, já não salto como saltava, mas ainda sonho como sonhava!”
A experiência, o testemunho e a convicção constituem argumentos fortes para que este livro de Mário da Silva Moura seja lido. A partir de 30 de Outubro. Para a agenda!

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Para a agenda: "Ecce Homo", um concerto sobre novos sentidos de um Retábulo



O dia de abertura da exposição "Mutatis Mutandis" (amanhã, 21 de Outubro) ficará ainda assinalado pelo concerto "Ecce Homo", pelo grupo e-Vox, no auditório da Galeria do 11, em Setúbal, pelas 21h30, uma iniciativa com os ingredientes da música, da poesia, da imagem e da leitura, num apelo a novos sentidos para o Retábulo quinhentista da Igreja de Jesus.
Para a agenda!


Para a agenda: "Mutatis Mutandis", o contemporâneo a partir do Retábulo da Igreja de Jesus



O retábulo da Igreja de Jesus, em Setúbal, obra magna da pintura portuguesa do século XVI, pode ser admirado na Galeria Municipal, nas instalações do antigo Banco de Portugal, em Setúbal. Aí também se questionará amanhã sobre possíveis sugestões de leitura da actualidade a partir das imagens do retábulo, trabalho de vários artistas sadinos contemporâneos.
“Mutatis Mutandis” é o título da exposição que se inaugura amanhã, pelas 16h00, na Galeria Municipal, em Setúbal, em torno de uma reflexão sobre a contemporaneidade a partir do retábulo quinhentista. Uma iniciativa promovida pelo grupo Synapsis, com a colaboração dos artistas Acácio Malhador, Alberto Pereira, Alex Gandum, Alexandre Murtinheira, Ana Isa Férias, António Manuel Santos, Carlos Medeiros, Carlos Pereira da Silva, Duarte Crispim, Eduarda Oliveira, Eduardo Carqueijeiro, Graciete Lança, Mizé Pê, Nuno David, Olinda Lima, Pedro Miguéis, Salvador Peres e Sara Loureiro.
Para a agenda!

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Carlos Silveira: uma lente sobre as Festas da Agonia, em Viana do Castelo



As Festas de Nossa Senhora da Agonia, em Viana do Castelo, que ocorrem em Agosto, motivam leituras apaixonadas e apaixonantes. Um prazer para quem conhece e vê, uma perda para os que as não experimentam!
Carlos Silveira (declaração de interesses: somos amigos), a viver em Setúbal e dedicado às curtas sobre motivos vários do nosso país, visitou, olhou e interpretou uma parte das Festas da Agonia, justamente aquela que envolve as "mordomas". O filme "Dressed in gold" pode ser visto aqui. E é de ver!

sábado, 14 de outubro de 2017

Lendas e histórias tradicionais que se ouviram em Setúbal ontem




O final do dia de ontem foi passado no MAEDS (Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal) no encontro “Entre contos e lendas, uma viagem pela memória e pela literatura oral e tradicional”, orientado por Sara Loureiro e Joaquina Soares, com a participação de um grupo de contadores-leitores de histórias do Montijo (Fernanda Quintino, Graciete Correia, João Barbosa, João Jacinto) e de um grupo de músicos e cantadores (Alfredo Dias, Francisca Dias, Helena Queiroz).
Foi mais um encontro do programa “Sextas - Arte e Ciência”, promovido pelo Synapsis. Sala repleta, fantasia imensa, encontro com a memória e com a identidade em dose elevada.
Por ali passou a curta história do património imaterial da Humanidade, as imagens sociais na literatura oral (de que foi exemplo mais prolongado o estudo de Joaquina Soares sobre “A Imagem da Mulher na Literatura Oral do Torrão”, já publicado em 1986), o valor dos contos e das lendas. Por ali passaram narrativas e música, vozes e emoções. Por ali circulou literatura oral e tradicional à mistura com poema “Tempo da Lenda das Amendoeiras”, que Ary dos Santos publicou em 1964.
Deliciou-se o público com as histórias de “Pedro Malas Artes”, “O Regresso do Noivo Guerreiro”, “Conde Varão” e a “Lenda das Amendoeiras”, ao mesmo tempo que as vozes se encontraram em músicas populares como “Ó Laurindinha vem à janela”, “Os olhos da Marianita” e “Menina estás à janela”.
Foram momentos de encontro com a identidade e com as raízes. De alegria e de emoções. Muito bom!