Arlindo Mota é poeta, romancista e estudioso de assuntos vários, com vasta obra já publicada. O próximo título sairá em 19 de Maio, com apresentação na Casa da Cultura, em Setúbal, pelas 18h00. Motivo é a história da democracia na região sadina sob o título Margem Sul - A Emergência da Democracia de Abril no Distrito de Setúbal, em edição da Associação de Municípios da Região de Setúbal. Para a agenda!
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segunda-feira, 15 de maio de 2017
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Arrábida - O livro da candidatura a património da Humanidade
O livro da candidatura da Arrábida a património da
Humanidade está, desde há dias, ao dispor do público, em edição da Associação
de Municípios da Região de Setúbal (Arrábida.
Setúbal: AMRS, 2013). Em cerca de 230 páginas, recheadas com muitas fotografias,
a obra alberga o processo de candidatura da Arrábida, assente em variadas
facetas, porque, como é dito logo a abrir, “o espírito deste lugar, a sua alma,
reside nesta união orgânica, reflectida na sua paisagem, de geologia e clima,
de paleontologia e iconografia, de flora e fauna, de espeleologia e
religiosidade, de património edificado e imaterial, de lendas e tradições”,
tudo fazendo dele “um lugar de fronteira e de mistério, de memória e de herança”.
Se outra vantagem não existisse, esta chamada de
atenção sobre a Arrábida bastaria para um olhar atento sobre o património que
nos rodeia e de que somos feitos. É essa ideia que Alfredo Monteiro, Presidente
do Conselho Directivo da AMRS, defende na nota de abertura: “o nosso
conhecimento do Bem é hoje mais profundo e actualizado, mais rigoroso e
ajustado, fazendo jus à excepcionalidade dos valores que a Arrábida contém”.
A obra organiza-se em três partes: “identificação do
Bem”, “Património Natural” (paisagem, geologia, clima, vegetação, fauna
terrestre, parque marinho) e “Património Cultural” (património arqueológico,
património edificado, património imaterial). Na prática, num complexo que ocupa
uma extensão de 35 km por uma largura de 6 km, entre Setúbal e o Espichel, a
Arrábida revela-se em 85 valores encontrados (42 do património natural, 38 do
património cultural e 5 do património imaterial) e a fundamentação para o seu
elevado valor para a Humanidade vive com as justificações de textos científicos,
como os de Orlando Ribeiro ou José Gomes Pedro, e de textos literários, como os
de Torga, Arronches Junqueiro, Sebastião da Gama, Camões ou Saramago, entre
outros.
Apesar de esta obra ser a apresentação de um projecto,
ela constitui uma mais-valia no conhecimento da Arrábida, indispensável para a
bibliografia e para o saber sobre a serra que nos fascina e nos convoca, essa “varanda
de ver o mundo”, como lhe chamou o poeta setubalense Miguel de Castro.
A
propósito do lançamento desta obra, feito no Convento da Arrábida, em 18 de
Julho, é de toda a justiça louvar o grupo de teatro “O Bando” pela
representação com que este acto foi ilustrado. “Al-Rabita” se intitulava a
dramatização que, em torno da figura feminina da Arrábida, mostrou o quão
importante do ponto de vista cultural a serra é, navegando sobre textos vários
de carácter científico e de cunho literário, em que marcaram presença nomes tão
diversos como Alexandre Herculano, Sebastião da Gama ou José Saramago.
Excelente este trabalho, a merecer também divulgação, devido à encenação de
João Brites, à música de Jorge Salgueiro e aos actores Guilherme Noronha, João
Neca, Paula Só, Raul Atalaia e Sara de Castro e a toda a equipa do “Bando” que
para “Al-Rabita” trabalhou.
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sábado, 19 de fevereiro de 2011
Arrábida em foto, curtas e doc - a objectiva da imaginação


Atenção, amantes da imagem! Atenção, amantes da Arrábida!
No âmbito da apresentação da candidatura da Arrábida a Património Mundial da Humanidade, a Associação dos Municípios da Região de Setúbal está a promover os concursos “Arrábida Foto” e “Arrábida – Curtas e Doc’s”. A intenção é “incluir também os cidadãos” no processo desta candidatura.
O tema, segundo os regulamentos, deverá ter “como inspiração a ocupação humana na Arrábida e toda a sua cultura, a fauna, a flora, o trabalho e o lazer”. A entrega dos materiais a concurso deverá ocorrer até 31 de Maio e, entre 20 de Junho e 15 de Julho, acontecerá a selecção dos vencedores por parte do júri e também pelo público, através de uma votação online. Os regulamentos podem ser consultados aqui.
Agora… toda a imaginação para a Arrábida do nosso encanto!
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Agenda com flores da Arrábida
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A Agenda do Professor para o ano lectivo de 2010/2011 publicada pela Associação dos Municípios da Região de Setúbal (AMRS) tem como tema a vegetação da Arrábida, uma apresentação que é motivada pelo facto de a AMRS ser a principal proponente da candidatura da Arrábida a Património Mundial da UNESCO.
A nota introdutória justifica a opção: “A Arrábida é um sítio natural de valor mundial, nomeadamente, pela excepcionalidade da sua paisagem e pela riqueza florística e de conjuntos vegetativos que apresenta. De facto, a Arrábida constitui um laboratório natural a céu aberto. Pela diversidade de habitats e pelo equilíbrio dinâmico que existe entre eles, possui a vegetação da Arrábida uma raridade e uma resiliência própria extraordinária que permite a diversidade actual.”
Com projecto gráfico e fotografia de Dina Teles, esta Agenda do Professor mostra uma dúzia de reproduções de plantas que podem ser encontradas no espaço da Arrábida, sobre as quais são indicadas características como a designação científica, a família, o nome vulgar, as dimensões, a ecologia e a fenologia.
Presentes nesta tiragem de cerca de 15 mil exemplares estão a madressilva (que ilustra também a capa), bocas-de-lobo, erva-pinheira, macela-de-S.João, fel-de-terra, fel-do-mato, ervilhaca miúda, tojo-gatunha, cardo do coalho, murta, roselha grande, beleza e lavapé.
Esta edição é uma evocação simpática da Arrábida, numa paleta de cor e de natureza para ir entretecendo os dias, num tempo em que falar da Arrábida não pode ser apenas por moda mas por intervenção cultural e cívica.
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