domingo, 17 de fevereiro de 2008

Anátemas

Na reunião que o Secretário-Geral do PS teve ontem com professores da sua família política, terá sido dito pelo próprio, segundo a LUSA, que “mantém a política educativa porque o país precisa dela” e que, enquanto Primeiro-Ministro, “não estava a trabalhar para as corporações”.
Primeira observação: justificar as políticas com um argumento como “o país precisa delas” é o mesmo que dizer “porque sim”. Provavelmente, José Sócrates apontou mais razões, mesmo fundamentadas em alterações de rumos… mas que haja clareza, porque nunca foram apresentadas razões convincentes para que as alterações sejam tratadas como o têm sido.
Segunda observação (que talvez explique a primeira): o Primeiro-Ministro tem feito questão de referir, muitas vezes, as corporações e os “lobbies”, venham eles de onde vierem, integrem eles seja quem for. Em cada esquina de Portugal parece haver movimentos corporativos que o governo procura incessantemente combater. E essa é uma das razões que norteiam a tomada de decisões para o país…
Por mim, como diz um amigo, estou “livre, sem lobby, seita, loja, templo e partido”.

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