O bispado português pronunciou-se sobre a situação que se está a viver na relação entre o Governo e os professores. Se ainda havia dúvidas, cai agora por terra a teoria dos "comunistas" a agitarem as águas... Mas o mais interessante desta posição é o ponto de vista humanista sobre a educação e sobre as profissões, numa dimensão que está muito distante do "economês" que tem minado todo o relacionamento. Transcrevo as duas notícias a partir da agência Ecclesia, uma a dar conta da opinião da Conferência Episcopal Portuguesa, outra a citar o Patriarca D. José Policarpo. Há uma coisa que convém não esquecer: é que a Igreja portuguesa também sabe do que fala quando fala de educação.
Bispos portugueses preocupados com a educação
Mal-estar pode reflectir-se numa crise emergente, alerta o secretário da Conferência Episcopal - O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa está a acompanhar com “interesse e alguma preocupação a situação dos professores” – disse à Agência ECCLESIA D. Carlos Azevedo, secretário da Conferência Episcopal Portuguesa.
Reunido esta Terça-feira (11 de Março), em Fátima, o Conselho Permanente preparou também Assembleia Plenária da CEP a realizar de 31 de Março a 3 de Abril.
“Sendo os agentes mais responsáveis pelo futuro de Portugal – os alunos são a razão de ser do seu trabalho -, este mal-estar pode reflectir-se numa crise emergente na educação” – referiu D. Carlos Azevedo. No futuro próximo, os bispos irão pronunciar-se sobre a questão da educação em Portugal. “Há um documento sobre a escola, mas deixaremos para mais tarde uma tomada de posição”. E adianta: “é um assunto muito complicado, Bento XVI publicou, recentemente, um documento pequeno, mas sugestivo sobre a crise emergente da educação”.
A “cultura de exigência” é fundamental na educação. Por outro lado – refere o Secretário da CEP – “deve existir um respeito grande por aqueles que são os mais directos agentes desse trabalho educativo que são os professores”.
Reunido esta Terça-feira (11 de Março), em Fátima, o Conselho Permanente preparou também Assembleia Plenária da CEP a realizar de 31 de Março a 3 de Abril.
“Sendo os agentes mais responsáveis pelo futuro de Portugal – os alunos são a razão de ser do seu trabalho -, este mal-estar pode reflectir-se numa crise emergente na educação” – referiu D. Carlos Azevedo. No futuro próximo, os bispos irão pronunciar-se sobre a questão da educação em Portugal. “Há um documento sobre a escola, mas deixaremos para mais tarde uma tomada de posição”. E adianta: “é um assunto muito complicado, Bento XVI publicou, recentemente, um documento pequeno, mas sugestivo sobre a crise emergente da educação”.
A “cultura de exigência” é fundamental na educação. Por outro lado – refere o Secretário da CEP – “deve existir um respeito grande por aqueles que são os mais directos agentes desse trabalho educativo que são os professores”.
Professores são «decisivos» para o país, diz Cardeal-Patriarca
D. José Policarpo avançou à Agência ECCLESIA a preocupação que a Conferência Episcopal tem sobre a actual situação da educação.
O Cardeal Patriarca de Lisboa afirmou que “os professores e educadores neste país são um grupo decisivo para o futuro, porventura mais decisivo que os políticos, financeiros ou técnicos”.
A educação foi um dos temas discutidos na reunião do Conselho Permanente da CEP que ontem decorreu em Fátima.
D. José Policarpo afirmou que apesar de "não estarmos por dentro de todos os pormenores", a CEP acompanha com “interesse e solicitude”, manifestando “muita compreensão pelas dificuldades sentidas”.
O Cardeal Patriarca de Lisboa admitiu que a CEP poderá voltar a “este assunto, com uma reflexão mais profunda” e que “todos estão à procura do melhor”, apesar dos conflitos.
D. José Policarpo deixou uma palavra de “estima por todos aqueles que no nosso país se dedicam a esta tarefa fundamental, inventiva e árdua de educar”.
O Cardeal Patriarca de Lisboa afirmou que “os professores e educadores neste país são um grupo decisivo para o futuro, porventura mais decisivo que os políticos, financeiros ou técnicos”.
A educação foi um dos temas discutidos na reunião do Conselho Permanente da CEP que ontem decorreu em Fátima.
D. José Policarpo afirmou que apesar de "não estarmos por dentro de todos os pormenores", a CEP acompanha com “interesse e solicitude”, manifestando “muita compreensão pelas dificuldades sentidas”.
O Cardeal Patriarca de Lisboa admitiu que a CEP poderá voltar a “este assunto, com uma reflexão mais profunda” e que “todos estão à procura do melhor”, apesar dos conflitos.
D. José Policarpo deixou uma palavra de “estima por todos aqueles que no nosso país se dedicam a esta tarefa fundamental, inventiva e árdua de educar”.
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