E que tal um "choque anímico"?
Quando, na última edição de "Quadratura do Círculo", Jorge Coelho considerou o comício do Partido Socialista no Porto como um "suplemento de alma" para os militantes que lá acorreram, ficou a certeza de que a festa partidária é uma manifestação de uma outra religião, com regras e sermonário a preceito, circulando entre uma espiritualidade de facções. A dita "alma" tem, assim, cor. E tem partido. Desenganem-se os que pensavam que a alma era algo mais elevado, que fazia mover a vida e o mundo... Afinal, ela está ali, na esquina das nossas passagens; o que é preciso é um "suplemento" de quando em vez, assim como quem dá uma dose vitamínica para mais uns tempos, talvez um "choque de alma" (um "choque anímico"), porque a tecnologia ainda não encontrou espaço para a dita... Ah, o poder das metáforas!
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