O Correio da Educação, que apareceu pela mão da ASA como sendo o “semanário dos professores”, surgiu com a sua primeira edição em 26 de Abril de 1999 e ganhou público e adeptos. Como assinante, como leitor em biblioteca, consultando a net… sempre o Correio da Educação tem sido um parceiro na área da educação e na escola, às vezes para saber notícias, outras para ler comentários a preceito, outras ainda para se poder navegar e mais outras por uma necessidade de informação.
Nesse primeiro número, no texto “A voz e as vozes dos professores”, tipo de apresentação editorial, José Matias Alves, ainda hoje director da publicação, assim prognosticava o papel do jornalzinho de quatro páginas: “Assumimos o compromisso de, semanalmente, em cada ano lectivo, chegar a casa dos professores para dizer os temas da agenda educativa, o que se passa lá por fora no mundo da educação, as circulares e a legislação que vão saindo, registar as pequenas grandes iniciativas das escolas, dar a palavra aos actores e autores que fazem as realidades, debater as grandes questões que nos preocupam, tomar o partido dos profissionais da educação que no terreno trabalham em condições, por vezes, muito adversas.” Enquanto leitor que tenho sido, creio que o compromisso assumido foi cumprido.
Foi assim com pena e surpresa que li no blogue de José Matias Alves, nos comentários ao postal "O poder dos professores", que, fruto da aquisição da editora por um grupo editorial, a publicação do Correio da Educação só está garantida até Dezembro. Veremos o que vai suceder a seguir… Mas, se acabar, é pena que se finde um projecto que tem dado um contributo elevado para o acto de se pensar a educação e a política educativa, aprensão tanto mais justificada quanto há uns tempos acabou, noutra editora que foi adquirida pelo mesmo grupo editorial, a revista Pontos nos is, também ela dedicada, no seu mais curto trajecto biográfico (de 11 meses apenas), a pensar a educação. Muito gostaria de pensar que vamos poder contar com a continuidade do Correio da Educação… por razões que são óbvias, às quais não será estranho o próprio fenómeno de respirar, como acto primordial que é para a vida.
Nesse primeiro número, no texto “A voz e as vozes dos professores”, tipo de apresentação editorial, José Matias Alves, ainda hoje director da publicação, assim prognosticava o papel do jornalzinho de quatro páginas: “Assumimos o compromisso de, semanalmente, em cada ano lectivo, chegar a casa dos professores para dizer os temas da agenda educativa, o que se passa lá por fora no mundo da educação, as circulares e a legislação que vão saindo, registar as pequenas grandes iniciativas das escolas, dar a palavra aos actores e autores que fazem as realidades, debater as grandes questões que nos preocupam, tomar o partido dos profissionais da educação que no terreno trabalham em condições, por vezes, muito adversas.” Enquanto leitor que tenho sido, creio que o compromisso assumido foi cumprido.
Foi assim com pena e surpresa que li no blogue de José Matias Alves, nos comentários ao postal "O poder dos professores", que, fruto da aquisição da editora por um grupo editorial, a publicação do Correio da Educação só está garantida até Dezembro. Veremos o que vai suceder a seguir… Mas, se acabar, é pena que se finde um projecto que tem dado um contributo elevado para o acto de se pensar a educação e a política educativa, aprensão tanto mais justificada quanto há uns tempos acabou, noutra editora que foi adquirida pelo mesmo grupo editorial, a revista Pontos nos is, também ela dedicada, no seu mais curto trajecto biográfico (de 11 meses apenas), a pensar a educação. Muito gostaria de pensar que vamos poder contar com a continuidade do Correio da Educação… por razões que são óbvias, às quais não será estranho o próprio fenómeno de respirar, como acto primordial que é para a vida.
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