Rui Tinoco conta hoje, em O Primeiro de Janeiro, uma boa história que bem poderia ser... "de proveito e exemplo". O protagonista é um amigo bretão, aprendiz de pintura no ateliê do pai. As duas criaturas acabam por dar o título à crónica: "O mestre e o aprendiz".
Em tempos em que toda a gente discute o que se aprende e sobre quem ensina, valerá a pena um debruçar-se sobre quem e como se aprende. E há frases que nos são apresentadas como se máximas (necessárias) fossem, como esta: "Interpretamos o acto de aprender no seu sentido mais profundo: a inscrição de um conhecimento na alma". E, depois, temos ainda outras, elementos de um mesmo pensar, de uma forma humanista de encarar o aprender, de uma relação pedagógica: "A primeira lição não se ensina: a primeira lição tem que ver, precisamente, com a motivação", "Só a vontade do aprendiz pode potenciar o acto de ensinar" e "O ensino só tem sentido se houver vontade de aprender. Se o aluno quiser ser aprendiz."
Custará muito perceber-se que todos passámos por isto e que é isto que se deve manter?
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