O espectáculo
O ano a acabar e a polémica em torno da futura presidência de um banco a atingir as raias do insustentável! Tudo o que se tem passado à volta da “crise” BCP parece ter marcas de telenovela associadas. Agora, foram os partidos e o curioso é que tanto o PS como o PSD, que dizem que o outro está a querer ocupar politicamente o banco, não conseguem conter-se num olhar guloso para esta intriga (oiçam-se as declarações de parte a parte e veja-se o artifício de argumentos e o esforçado “politicamente correcto” para uma boa imagem própria…). E, depois, Berardo, que não teve pejo em atirar o rótulo de “reformados” para cima de uns candidatos ao lugar, como se ser “reformado” fosse ser “inválido” ou fosse castigo ou fosse crime (tanto mais grave quanto o Comendador tem a mesma idade da figura que ele quis como alvo, Miguel Cadilhe)! De facto, ou a imprensa dá importância demasiada a isto (e não quero culpá-la) ou tudo isto é argumento telenoveleiro do pior, pondo um país no nível do caricato. A acabar, em caricatura, um ano que também proporcionou essa arte! O espectáculo tem que continuar, pois.
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