Depois de o Presidente da República, em 25 de Abril, ter falado na participação e na informação dos jovens sobre a vida pública e a vida política, as opiniões sobre o assunto não têm parado. Dias depois, o Presidente anunciou uma reunião com organizações juvenis para Maio, que aconteceu ontem e de que o Público de hoje dá notícia.
No caminho, estão: um roteiro presidencial sobre a juventude, debate entre a Presidência da República e os jovens, recomendações com destinatários diversos (partidos políticos, comunicação social e Governo). Transcrevo a notícia.
«Três grupos de trabalho, 31 dirigentes de associações de juventude, várias recomendações às instituições políticas. Ontem, o Presidente da República promoveu um encontro para debater a relação dos jovens com a política. E prometeu que acatará a sugestão de um roteiro para a juventude, embora tenha ainda de o preparar "devidamente".
Quanto à proposta de "institucionalizar" os encontros como o de ontem, no Palácio de Belém, Cavaco Silva garantiu que não invocará "problemas de agenda" e que pensará em "dar continuidade" ao debate "estimulante" com "os dirigentes das principais organizações de juventude". Uma coisa é já certa: o Presidente da República vai enviar formalmente as conclusões ontem apresentadas aos "outros órgãos de soberania".
Cavaco Silva quis deixar ontem uma mensagem de "optimismo" e elogiou os representantes que recebeu por não aceitarem "a fatalidade do afastamento dos jovens" em relação à política e por terem contribuído para "agitar as águas". Se a política apostar na "credibilização" e na "transparência", "os jovens responderão positivamente", acredita.
Os trabalhos dividiram-se por três grupos, dedicados à política local, nacional e europeia/internacional, cujas conclusões foram apresentadas, respectivamente, por Décio Santos, da Federação de Associações de Juventude dos Açores, Nelson Raimundo, da Associação de Escoteiros de Portugal, e Tiago Soares, do Conselho Nacional de Juventude. Mas há muitas recomendações comuns. Reconhecer o trabalho associativo e o voluntariado e valorizar a formação cívica nos currículos escolares são algumas delas.
Ao Governo, cabe "reforçar os mecanismos de co-gestão e co-decisão" e elevar a "emancipação juvenil" ao estatuto de "objectivo estratégico da política de juventude". Habitação, emprego e educação são as três áreas de maior preocupação.
Os partidos devem "credibilizar a actividade política" e apostar em "mais e novas formas de comunicação". E as autarquias foram instadas a "potenciar o papel dos conselhos municipais de juventude" e a realizarem "orçamentos participativos" que envolvam os jovens nas decisões.
A "responsabilidade social" da comunicação social também foi realçada, pedindo-se "maior divulgação" das questões da juventude. (...)»
Quanto à proposta de "institucionalizar" os encontros como o de ontem, no Palácio de Belém, Cavaco Silva garantiu que não invocará "problemas de agenda" e que pensará em "dar continuidade" ao debate "estimulante" com "os dirigentes das principais organizações de juventude". Uma coisa é já certa: o Presidente da República vai enviar formalmente as conclusões ontem apresentadas aos "outros órgãos de soberania".
Cavaco Silva quis deixar ontem uma mensagem de "optimismo" e elogiou os representantes que recebeu por não aceitarem "a fatalidade do afastamento dos jovens" em relação à política e por terem contribuído para "agitar as águas". Se a política apostar na "credibilização" e na "transparência", "os jovens responderão positivamente", acredita.
Os trabalhos dividiram-se por três grupos, dedicados à política local, nacional e europeia/internacional, cujas conclusões foram apresentadas, respectivamente, por Décio Santos, da Federação de Associações de Juventude dos Açores, Nelson Raimundo, da Associação de Escoteiros de Portugal, e Tiago Soares, do Conselho Nacional de Juventude. Mas há muitas recomendações comuns. Reconhecer o trabalho associativo e o voluntariado e valorizar a formação cívica nos currículos escolares são algumas delas.
Ao Governo, cabe "reforçar os mecanismos de co-gestão e co-decisão" e elevar a "emancipação juvenil" ao estatuto de "objectivo estratégico da política de juventude". Habitação, emprego e educação são as três áreas de maior preocupação.
Os partidos devem "credibilizar a actividade política" e apostar em "mais e novas formas de comunicação". E as autarquias foram instadas a "potenciar o papel dos conselhos municipais de juventude" e a realizarem "orçamentos participativos" que envolvam os jovens nas decisões.
A "responsabilidade social" da comunicação social também foi realçada, pedindo-se "maior divulgação" das questões da juventude. (...)»
1 comentário:
Thanks. Im Inspired again.
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