A escritora Alice Vieira esteve hoje na minha Escola. Pretextos: o facto de a Biblioteca da Escola ter editado uma antologia de poemas de alunos, concorrentes a um prémio no Dia Mundial da Poesia no ano lectivo passado; o facto de, recentemente, ter sido publicado o livro O meu primeiro álbum de poesia, selecção de poetas portugueses feita por Alice Vieira e ilustrada por Danuta Wojciechowska (Lisboa: Dom Quixote, 2008).
A escrita de Alice Vieira entusiasma os jovens, seja pelos retratos da adolescência traçados nas histórias, a que os jovens leitores se colam, seja pela busca da identidade que esses adolescentes-personagens sempre demandam, seja pelo quadro de referências relacionais que anima as narrativas, seja pelo humor que por ali transborda. Com facilidade encontramos leitores de Alice Vieira, nem que seja de uma obra apenas, independentemente de género.
Alguns alunos leram poemas por eles mesmos produzidos; outros leram poemas da antologia apresentada. Depois, Alice Vieira falou sobre poesia, contou histórias, riu-se, aproximou-se. E, depois ainda, no contacto com a escritora, brotaram perguntas sobre as obras, revelando curiosidade simples ou demonstrando algum conhecimento dos textos por ela assinados. Saltaram referências a Rosa, minha irmã Rosa (1979), a Graças e desgraças na corte de el-rei Tadinho ou a Viagem à roda do meu nome (ambos de 1984), a Flor de mel (1986), entre outros. Mas os leitores quiseram mais: Porque decidiu optar pelo jornalismo? Qual o livro que lhe deu mais gozo a escrever? Como lhe surgiu o título X…? Onde vai buscar imaginação para todas estas histórias? Porque começou a escrever?...
No final, a sessão de autógrafos. Inevitável. Alguns, leitores já conhecidos, traziam os livros que rebuscaram lá por casa. Outros, em descoberta recente, adquiriam os livros na bancada ali ao lado. Outros ainda, sem possibilidades de chegar aos livros, aproveitavam o desdobrável de apresentação da escritora que a Biblioteca fez para lhe pedirem um autógrafo e uma dedicatória… O contacto com a escritora era merecido. Falou-se e exerceu-se a leitura de uma maneira diferente. E gostaram!
No prefácio da antologia organizada por Alice Vieira, fica a recomendação: “Lembra-te que um bom poema nunca é aborrecido, nunca é banal, nunca te deixa indiferente. Como escreveu um dia um poeta (e grande professor) português chamado Sebastião da Gama: Poesia / para quê buscar-te para além dos astros / se andas tão perto da gente?”
A escrita de Alice Vieira entusiasma os jovens, seja pelos retratos da adolescência traçados nas histórias, a que os jovens leitores se colam, seja pela busca da identidade que esses adolescentes-personagens sempre demandam, seja pelo quadro de referências relacionais que anima as narrativas, seja pelo humor que por ali transborda. Com facilidade encontramos leitores de Alice Vieira, nem que seja de uma obra apenas, independentemente de género.
Alguns alunos leram poemas por eles mesmos produzidos; outros leram poemas da antologia apresentada. Depois, Alice Vieira falou sobre poesia, contou histórias, riu-se, aproximou-se. E, depois ainda, no contacto com a escritora, brotaram perguntas sobre as obras, revelando curiosidade simples ou demonstrando algum conhecimento dos textos por ela assinados. Saltaram referências a Rosa, minha irmã Rosa (1979), a Graças e desgraças na corte de el-rei Tadinho ou a Viagem à roda do meu nome (ambos de 1984), a Flor de mel (1986), entre outros. Mas os leitores quiseram mais: Porque decidiu optar pelo jornalismo? Qual o livro que lhe deu mais gozo a escrever? Como lhe surgiu o título X…? Onde vai buscar imaginação para todas estas histórias? Porque começou a escrever?...
No final, a sessão de autógrafos. Inevitável. Alguns, leitores já conhecidos, traziam os livros que rebuscaram lá por casa. Outros, em descoberta recente, adquiriam os livros na bancada ali ao lado. Outros ainda, sem possibilidades de chegar aos livros, aproveitavam o desdobrável de apresentação da escritora que a Biblioteca fez para lhe pedirem um autógrafo e uma dedicatória… O contacto com a escritora era merecido. Falou-se e exerceu-se a leitura de uma maneira diferente. E gostaram!
No prefácio da antologia organizada por Alice Vieira, fica a recomendação: “Lembra-te que um bom poema nunca é aborrecido, nunca é banal, nunca te deixa indiferente. Como escreveu um dia um poeta (e grande professor) português chamado Sebastião da Gama: Poesia / para quê buscar-te para além dos astros / se andas tão perto da gente?”
2 comentários:
Foi um prazer termos tido a oportunidade de contar com a presença desta GRANDE escritora na nossa escola.
Todos ficámos a ganhar com a sua presença, quer em termos profissionais, quer em termos pessoais.
Com a colaboração de muitos, conseguimos pôr de pé esta iniciativa. Espero que seja a primeira, de entre muitas outras.
Maria José Ribeiro
If im in the situation of the owner of this blog. I dont know how to post this kind of topic. he has a nice idea.
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