A Colóquio-Letras, editada pela Fundação Calouste Gulbenkian, é, enquanto revista dedicada à causa literária, publicação de consulta indispensável, quer pelo leque de assuntos abordados ao longo da sua história de quase quatro décadas, quer pela lista de colaborações que lá têm deixado a sua assinatura, quer pelo contributo que, sobretudo no meio académico, tem dado à investigação. O mais recente investimento promovido pela instituição editora foi o acesso pela internet à revista (opção importante, sobretudo se pensarmos que grande parte dos números desta publicação estão esgotados), podendo o leitor chegar aos textos por temas, por autores das colaborações ou pelas edições da revista (que está digitalizada até ao número duplo 157/158, correspondente a Julho-Dezembro de 2000) no endereço http://coloquio.gulbenkian.pt/ (que já acrescentei nas "horas úteis" ali ao lado).
Surgida em 1971, após o desmembramento do título Colóquio (1959-1970), que originou, também em 1971, Colóquio-Artes (aparecendo, mais tarde, em 1988, a Colóquio-Ciências e, em 1992, a Colóquio-Educação), foi inicialmente co-dirigida por Hernâni Cidade e Jacinto do Prado Coelho (nº 1, Março de 1971, até ao nº 8, Julho de 1972). Ao longo da sua história, pelo lugar de direcção da revista passaram: Hernâni Cidade (a partir do nº 9, de Novembro de 1972), Jacinto do Prado Coelho (desde o nº 24, de Março de 1975, depois de ter sido seu director-adjunto a partir do nº 9), David Mourão-Ferreira (desde o nº 80, de Julho de 1984) e Joana Morais Varela (desde o nº 142, de Outubro de 1996, depois de ter exercido os cargos de assessora - a partir do nº 108, de Março de 1989 - e de directora-adjunta - a partir do nº 121, de Julho de 1991). Outros dois nomes a destacar são o de Luís Amaro (secretário de redacção desde o primeiro número, director-adjunto desde o nº 94, de Novembro de 1986, e consultor editorial a partir do nº 108, de Março de 1989, até ao nº 142, de Outubro de 1996) e o de Abel Barros Baptista (director-adjunto desde o nº duplo 143/144, de Janeiro de 1997).
Surgida em 1971, após o desmembramento do título Colóquio (1959-1970), que originou, também em 1971, Colóquio-Artes (aparecendo, mais tarde, em 1988, a Colóquio-Ciências e, em 1992, a Colóquio-Educação), foi inicialmente co-dirigida por Hernâni Cidade e Jacinto do Prado Coelho (nº 1, Março de 1971, até ao nº 8, Julho de 1972). Ao longo da sua história, pelo lugar de direcção da revista passaram: Hernâni Cidade (a partir do nº 9, de Novembro de 1972), Jacinto do Prado Coelho (desde o nº 24, de Março de 1975, depois de ter sido seu director-adjunto a partir do nº 9), David Mourão-Ferreira (desde o nº 80, de Julho de 1984) e Joana Morais Varela (desde o nº 142, de Outubro de 1996, depois de ter exercido os cargos de assessora - a partir do nº 108, de Março de 1989 - e de directora-adjunta - a partir do nº 121, de Julho de 1991). Outros dois nomes a destacar são o de Luís Amaro (secretário de redacção desde o primeiro número, director-adjunto desde o nº 94, de Novembro de 1986, e consultor editorial a partir do nº 108, de Março de 1989, até ao nº 142, de Outubro de 1996) e o de Abel Barros Baptista (director-adjunto desde o nº duplo 143/144, de Janeiro de 1997).
Vários números temáticos têm sido editados, de que cito os dedicados a Guerra Junqueiro, a Ferreira de Castro, a Camilo Castelo Branco, a Antero de Quental, a António Nobre, a David Mourão-Ferreira, a Irene Lisboa, a João Cabral de Melo Neto, à literatura galega, a José Saramago, a Almeida Garrett, entre outros. A grande procura desta revista levou a que fossem já publicados dois volumes sob o título de "Cadernos da Colóquio-Letras", coordenados por Luís Amaro, compreendendo uma selecção de textos críticos sobre "Teoria da literatura e da crítica" (1982) e sobre "Modernismo e vanguarda" (1984). Em 1998, por ocasião do "Salon du Livre", foi editado, em francês, um número especial da revista sob o tema "La poésie portugaise de Fernando Pessoa à nos jours".
A última edição da revista foi o número duplo 168/169, respeitante a Julho-Dezembro de 2004, estando anunciado um próximo número dedicado a Sebastião da Gama e à sua correspondência com amigos.
1 comentário:
Yutarets! kasagad bah!
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