A propósito do Dia Mundial do Livro deste ano (em 23 de Abril), a FNAC (que também celebra uma década) e a Editorial Teorema editaram um livro intitulado O prazer da leitura, constituído por uma dezena de contos de outros tantos autores portugueses (Filipa Melo, Francisco José Viegas, João Aguiar, Lídia Jorge, Luísa Costa Gomes, Manuel Jorge Marmelo, Maria Teresa Horta, Mário Cláudio, Nuno Júdice e Rui Zink, por ordem alfabética).
A primeira narrativa, por ordem de página, é a de João Aguiar, intitulada “Verba volent, scripta manent” (isto é: as palavras voam, a escrita permanece). De tal forma o ritmo da história é interessante que pensei lê-lo aos meus alunos de 8º ano. E, em três turmas, a adesão foi total. Porque se passava com um jovem pouco mais velho do que eles; porque havia um aluno em cada turma com o nome da personagem principal; porque é uma história escrita em jeito de registo no diário, criando uma cumplicidade de segredo, de simpatia e de reserva entre o narrador e o leitor; porque muitos (quase todos) se conseguiram rever naquela personagem, que tinha perante a escola, a leitura e a família uma atitude em muito semelhante à dos jovens ouvintes; porque ficaram maravilhados com algumas descrições (por exemplo, a da biblioteca); porque acreditaram que é possível a transformação das pessoas; porque a salvação chegou através da natureza, da leitura e da música.
Não vou aqui apresentar a história. Apenas direi que a adesão foi tão generosa que alguns manifestaram vontade de adquirir o livro, enquanto outros (muitos!) solicitaram uma cópia daquele conto. E foi bom ouvi-los dizer: “Sinto que estou exactamente como a personagem” ou “é mesmo o retrato do que se passa comigo” ou “foi muito interessante a forma como o jovem descobriu a alternativa da leitura”.
E, já que disto se fala, como o título do conto é em latim, não o li no início, mas pedi-lhes para pensarem num título para aquela história, que depois me iriam dizer; em troca, revelar-lhes-ia depois o título dado por João Aguiar, com explicação adequada. Todos os alunos colaboraram conforme sugerido. E, de acordo com os meus gostos, a melhor proposta veio de um rapaz, que sugeriu o título de “Castigo encadernado”. Agora, some-se esta proposta com o título original e… o que sugiro? Isso mesmo: um pretexto para embarcar n’O prazer da leitura.
A primeira narrativa, por ordem de página, é a de João Aguiar, intitulada “Verba volent, scripta manent” (isto é: as palavras voam, a escrita permanece). De tal forma o ritmo da história é interessante que pensei lê-lo aos meus alunos de 8º ano. E, em três turmas, a adesão foi total. Porque se passava com um jovem pouco mais velho do que eles; porque havia um aluno em cada turma com o nome da personagem principal; porque é uma história escrita em jeito de registo no diário, criando uma cumplicidade de segredo, de simpatia e de reserva entre o narrador e o leitor; porque muitos (quase todos) se conseguiram rever naquela personagem, que tinha perante a escola, a leitura e a família uma atitude em muito semelhante à dos jovens ouvintes; porque ficaram maravilhados com algumas descrições (por exemplo, a da biblioteca); porque acreditaram que é possível a transformação das pessoas; porque a salvação chegou através da natureza, da leitura e da música.
Não vou aqui apresentar a história. Apenas direi que a adesão foi tão generosa que alguns manifestaram vontade de adquirir o livro, enquanto outros (muitos!) solicitaram uma cópia daquele conto. E foi bom ouvi-los dizer: “Sinto que estou exactamente como a personagem” ou “é mesmo o retrato do que se passa comigo” ou “foi muito interessante a forma como o jovem descobriu a alternativa da leitura”.
E, já que disto se fala, como o título do conto é em latim, não o li no início, mas pedi-lhes para pensarem num título para aquela história, que depois me iriam dizer; em troca, revelar-lhes-ia depois o título dado por João Aguiar, com explicação adequada. Todos os alunos colaboraram conforme sugerido. E, de acordo com os meus gostos, a melhor proposta veio de um rapaz, que sugeriu o título de “Castigo encadernado”. Agora, some-se esta proposta com o título original e… o que sugiro? Isso mesmo: um pretexto para embarcar n’O prazer da leitura.
2 comentários:
Well, all I can say is. Im hungry.
estou a ler este livro custou apenas 4€ e é muito interessante eu era um rapaz que detestava de ler e agr comecei a ler este livro e insentivou-me agora tenho gosto pela leitura queria agradecer à minha professora de Portugês que me ofereceu este livro professora Luísa Pintado!
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