Corria a Primavera de 1968 quando, na Escola da Rua Três, o jovem professor Benedict, director da escola e fã do movimento “peace and love”, com vestuário, mota e capacete a condizer e com um gabinete psicadélico, chama um colega professor e lhe diz que tem uma ideia para fazer subir as notas dos alunos: acabar com os recreios. O colega ouve-o estupefacto, pois até queria propor que as aulas fossem ao ar livre, e censura-o nesta sua intenção. Mas Benedict responde que tudo aquilo de paz e amor era treta e já tinha passado.
Ao saberem das intenções do director, os alunos e os pais protestam. E uma autoridade chega à escola, despede Benedict e põe no seu lugar o colega a quem tinha sido primeiramente confiada a intenção do fim dos recreios. A partir daqui, houve um ódio intenso por parte do director demitido, que deixou de ser professor e enveredou pela política, chegando a secretário de estado da educação.
Trinta anos volvidos, sem que os dois ex-colegas se reencontrassem, Benedict reaparece secretamente na escola para se vingar do seu sucessor, confessando-lhe que tinha agora um plano muito melhor: acabar com as férias grandes através de um dispositivo laser que alteraria as condições climáticas e que, às escondidas, já tinha instalado num espaço da escola. Era sua intenção chegar a presidente dos estados unidos e queria servir-se desta iniciativa para se projectar – só com a eliminação das férias grandes os alunos americanos passariam a ser os melhores e os resultados do estudo subiriam e daí advir-lhe-iam dividendos políticos.
A tramóia é descoberta por um grupo de alunos que tudo faz para derrotar Benedict, aliando-se mesmo ao director da escola, o tal de quem Benedict-secretário-político-e-futuro-presidente se queria vingar. Como “mau” que era, acabou tendo uma luta tenaz por parte dos alunos e do director e, no final, foi preso.
A história acaba com a vitória da pequenada. Os bonecos ajudam e a música também. É um filme da Walt Disney Pictures, disponível em dvd, que, há dias, ofereceram ao meu filho mais novo e que, ontem, nos divertimos a ver. Missão: salvar as férias é o seu título (Recess: School's Out, no original, de 2001, realizado por Chuck Sheetz). Obviamente, tudo o que se possa pensar sobre o paralelismo entre este filme e o que se está a passar com a educação em Portugal são meras coincidências. A única coisa que podemos admitir é o espírito alegórico, que não profético. A segunda grande diferença reside no facto de o filme ser divertido e entreter toda a família, enquanto o panorama que tem sido vivido na educação em Portugal não diverte nem entretém quem quer que seja…
Ao saberem das intenções do director, os alunos e os pais protestam. E uma autoridade chega à escola, despede Benedict e põe no seu lugar o colega a quem tinha sido primeiramente confiada a intenção do fim dos recreios. A partir daqui, houve um ódio intenso por parte do director demitido, que deixou de ser professor e enveredou pela política, chegando a secretário de estado da educação.
Trinta anos volvidos, sem que os dois ex-colegas se reencontrassem, Benedict reaparece secretamente na escola para se vingar do seu sucessor, confessando-lhe que tinha agora um plano muito melhor: acabar com as férias grandes através de um dispositivo laser que alteraria as condições climáticas e que, às escondidas, já tinha instalado num espaço da escola. Era sua intenção chegar a presidente dos estados unidos e queria servir-se desta iniciativa para se projectar – só com a eliminação das férias grandes os alunos americanos passariam a ser os melhores e os resultados do estudo subiriam e daí advir-lhe-iam dividendos políticos.
A tramóia é descoberta por um grupo de alunos que tudo faz para derrotar Benedict, aliando-se mesmo ao director da escola, o tal de quem Benedict-secretário-político-e-futuro-presidente se queria vingar. Como “mau” que era, acabou tendo uma luta tenaz por parte dos alunos e do director e, no final, foi preso.
A história acaba com a vitória da pequenada. Os bonecos ajudam e a música também. É um filme da Walt Disney Pictures, disponível em dvd, que, há dias, ofereceram ao meu filho mais novo e que, ontem, nos divertimos a ver. Missão: salvar as férias é o seu título (Recess: School's Out, no original, de 2001, realizado por Chuck Sheetz). Obviamente, tudo o que se possa pensar sobre o paralelismo entre este filme e o que se está a passar com a educação em Portugal são meras coincidências. A única coisa que podemos admitir é o espírito alegórico, que não profético. A segunda grande diferença reside no facto de o filme ser divertido e entreter toda a família, enquanto o panorama que tem sido vivido na educação em Portugal não diverte nem entretém quem quer que seja…
1 comentário:
Pois... os maus e os bons... Não conheço o filme mas fiquei com a ideia principal. É bom quando os pais partilham momentos destes com os filhos. É bom que haja filmes, livros, teatro, com o mau e com o bom. Estes conceitos são muito importantes na construção da personalidade das crianças. Lembro-me que uma das minhas filhas, quando era pequena, passou uma fase em que perguntava constantemente, sobre qualquer programa de televisão: Mãe, este é bom ou mau?
E nós, professores, estamos metidos, involuntariamente, neste antagonismo, não é?
Que a verdade e a justiça prevaleçam.
Abraço amigo
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