Ovos que não fazem omeletas
«Vaias e ovos arremessados por mais de 200 alunos esperavam ontem, no centro de Fafe, a ministra da Educação, que se viu obrigada a seguir destino, sem sair sequer da viatura oficial. Maria de Lurdes Rodrigues não pôde, assim, estar presente na sessão de entrega de diplomas do programa Novas Oportunidades para a qual fora convidada pelo presidente da câmara local, o socialista José Ribeiro. No meio da confusão, acabou por ser a viatura e o próprio autarca a serem atingidos pelos ovos lançados pelos manifestantes. (…)»
Não vi notícias ontem, apenas ouvi as que a rádio me facultou em viagem; li o Público de hoje. Não é admissível, não é aceitável, não é correcto. Por muito que se discutam as opções da Ministra da Educação ou por muito que se discorde delas, não é justo, não é educado, não é coerente que se chegue com um açafate (ou caixa ou seja lá o que for) de ovos (ou de tomate ou de qualquer outro produto) para atirar seja a quem for. A razão não precisa de iniquidades; o direito à indignação não se justifica com actos primitivos ou de falta de educação. Lamentável, absolutamente lamentável!
Não vi notícias ontem, apenas ouvi as que a rádio me facultou em viagem; li o Público de hoje. Não é admissível, não é aceitável, não é correcto. Por muito que se discutam as opções da Ministra da Educação ou por muito que se discorde delas, não é justo, não é educado, não é coerente que se chegue com um açafate (ou caixa ou seja lá o que for) de ovos (ou de tomate ou de qualquer outro produto) para atirar seja a quem for. A razão não precisa de iniquidades; o direito à indignação não se justifica com actos primitivos ou de falta de educação. Lamentável, absolutamente lamentável!
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