Do Público de hoje: "A zona envolvente do santuário do cabo Espichel vai começar a ser requalificada durante o corrente ano, informou a Câmara de Sesimbra. A recuperação dos espaços edificados permitirá a instalação de serviços e promoção de actividades que sirvam de atracção de visitantes ao longo do ano, mas a autarquia considera que o projecto terá de contar com apoios do Estado e de parceiros privados. Segundo um comunicado camarário, a doação ao município de uma parcela de terreno com 41.042 metros quadrados, por um conhecido promotor imobiliário da região, 'criou as condições para a dinamização devários investimentos durante os próximos anos' no santuário. A cedência, assegura um porta-voz municipal, não envolveu 'qualquer contrapartida'. (…) O programa base de intervenção prevê a criação de estacionamento, em cerca de um hectare, para libertar o terreiro em frente à igreja de viaturas, reservando o espaço para utilização pedonal; a reabilitação da zona da mãe-d'água; o tratamento do santuário, com a instalação de um pavimento que evite a poeira actualmente levantada pelo vento, e o aumento da segurança, com uma vedação no acesso à falésia. Estão ainda previstas infra-estruturas de telecomunicações e de saneamento básico. O abastecimento de água e recolha de esgotos deverá ser assegurado através de colaboração a estabelecer entre a autarquia e a Simarsul. A recuperação do património edificado, classificado como imóvel de interesse público, visa criar actividades que possam servir de atracção durante todo o ano. (…) A igreja e as duas alas de hospedaria remontam ao século XVIII, a partir da quatrocentista Ermida da Memória. O conjunto monumental, dedicado ao culto de Nossa Senhora do Cabo, entrou em declínio na transição dos séculos XIX e XX."
[fotos: área monumental do Cabo Espichel, em torno do santuário da Senhora do Cabo, na actualidade; desenho da fachada do santuário, de 1973, na igreja da Senhora da Rocha, em Queijas]
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