"Falhas no uso da língua portuguesa em livros infantis - Estudo do Letrário avaliou 22 títulos infanto-juvenis de diferentes editoras e detectou vários problemas - Gralhas, uso irregular dos artigos definidos, pontuação insuficiente ou abuso dos pronomes possessivos foram alguns dos problemas encontrados junto dos 22 livros para a infância e juventude avaliados pelo Letrário, uma equipa de consultoria em língua portuguesa e estrangeira, formada em 1999.
'Uma maior exigência por parte dos adultos que compram livros para as crianças tenderá a levar as editoras a investir mais na qualidade da revisão dos livros a publicar, o que não deixará de resultar em textos mais cuidados, ou seja, em veículos mais seguros para a aprendizagem da língua portuguesa', conclui o estudo que, nas palavras de Tânia Veríssimo, umas das autoras, apenas teve como objectivo 'auscultar o que a comunidade lê'.
Sem intenção de extrapolar as conclusões a todo o mercado, a linguista disse ao PÚBLICO que, tendo 'o Letrário esta competência linguística, tinha também a obrigação de avaliar o que está actualmente à disposição dos pais e das crianças'.
A amostra foi de recolha aleatória, tendo como únicos critérios não repetir editoras e privilegiar as obras escritas originalmente em português. Ainda assim, constam da lista seis traduções/adaptações. As datas de edição vão de 2000 a 2007 e em cinco dos 22 títulos a ficha técnica conta explicitamente com revisão. (…)”
A notícia é do Público de hoje e não constitui propriamente uma novidade… Vemos, ouvimos e lemos… O que é pena é que as editoras, com frequência, esqueçam a sua função de agentes culturais! Não são só elas, é claro. Mas, sendo o livro um produto de correcção e de substituição difíceis, sendo um livro um objecto em que as verdades (ainda que pessoais) se escrevem e ficam gravadas para sempre, sendo um livro uma marca da presença de um pensamento e de uma língua… E este estudo só abrange títulos destinados a um público infanto-juvenil!...
'Uma maior exigência por parte dos adultos que compram livros para as crianças tenderá a levar as editoras a investir mais na qualidade da revisão dos livros a publicar, o que não deixará de resultar em textos mais cuidados, ou seja, em veículos mais seguros para a aprendizagem da língua portuguesa', conclui o estudo que, nas palavras de Tânia Veríssimo, umas das autoras, apenas teve como objectivo 'auscultar o que a comunidade lê'.
Sem intenção de extrapolar as conclusões a todo o mercado, a linguista disse ao PÚBLICO que, tendo 'o Letrário esta competência linguística, tinha também a obrigação de avaliar o que está actualmente à disposição dos pais e das crianças'.
A amostra foi de recolha aleatória, tendo como únicos critérios não repetir editoras e privilegiar as obras escritas originalmente em português. Ainda assim, constam da lista seis traduções/adaptações. As datas de edição vão de 2000 a 2007 e em cinco dos 22 títulos a ficha técnica conta explicitamente com revisão. (…)”
A notícia é do Público de hoje e não constitui propriamente uma novidade… Vemos, ouvimos e lemos… O que é pena é que as editoras, com frequência, esqueçam a sua função de agentes culturais! Não são só elas, é claro. Mas, sendo o livro um produto de correcção e de substituição difíceis, sendo um livro um objecto em que as verdades (ainda que pessoais) se escrevem e ficam gravadas para sempre, sendo um livro uma marca da presença de um pensamento e de uma língua… E este estudo só abrange títulos destinados a um público infanto-juvenil!...
Sem comentários:
Enviar um comentário