Uma amiga enviou-me uma mensagem com o texto "Você sabe o que é uma tautologia?", que reproduzo porque nos faz pensar na forma como usamos a língua de todos os dias, uma língua que é nossa e que dificilmente se ajeita ao modo imperativo, mesmo que seja por decreto. Então, tautologia...
É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso subir para cima ou o descer para baixo. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito.
Note que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, surpresa inesperada. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia. Verifique se não está caindo nesta armadilha.
É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso subir para cima ou o descer para baixo. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito.
Note que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, surpresa inesperada. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia. Verifique se não está caindo nesta armadilha.
2 comentários:
Olá amigos,
A palavra "tautologia" é usada naturalmente como um termo de Raciocínio Matemático, está atrelado a tabela-verdade, que significa: as proposições que apresentam a tabela-verdade somente com V são chamadas logicamente de verdadeiras ou de tautologias.
Ressalto que, o termo a que se refere o texto abaixo para um dos vícios de linguagem é PLEONASMO. Que significa a informação desnecessariamente redundante.
Ex: As pessoas pobres, que não têm dinheiro, vivem na miséria.
Os moralistas, que se preocupam com a moral, vivem vigiando as outras pessoas.
Algumas palavras citadas como "redundantes" no e-mail enviado, são possíveis mediante o contexto, ou mesmo depende do estilo e destino do texto. A falta de um complemento verbal, ou nominal correto, pode provocar uma informação inexata, além da ambigüidade perigosa. Segue alguns dos exemplos citados no e-mail:
Quantia exata - que pode ser também, inexata.
Acabamento final - ou superficial, ou parcial.
Expressamente proibido - dando mais ênfase a proibição, pois nem tudo o que é proibido é expresso, o inverso é verdadeiro. Podemos concluir como um aviso importante, enfim...
Cuidado com informações dadas como corretas pela internet, muitas são repassadas a todos sem serem analisadas. Com a Internet temos o acesso ilimitado a diversas fontes de conhecimento e informação. Entretanto, estamos expostos aos perigos das falsas informações e desconhecidas fontes de conhecimentos. Procurem os livros, esses são os melhores amigos na hora das dúvidas. Inclua nesta lista os bons dicionários.
Bons Estudos e Boa Sorte a Todos!
"Você sabe o que é uma tautologia? É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido(sinônimas). O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir (...)" (trecho retirado de um e-mail enviado a todos)
Olá amigos,
A palavra "tautologia" é usada naturalmente como um termo de Raciocínio Matemático, está atrelado à tabela-verdade, que significa: as proposições que apresentam a tabela-verdade somente com V são chamadas logicamente de verdadeiras ou de tautologias
"Você sabe o que é uma tautologia? É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido (sinônimas). O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir (...)" (trecho retirado do e-mail Tautologia enviado a todos).
Ressalto que, o termo correto para tal vício de linguagem é PLEONASMO. Que significa a informação redundante ou repetição de palavras desnecessariamente. E não, o supracitado, Tautologia, este verdade absoluta.
Ex: Os moralistas, que se preocupam com a moral, vivem vigiando as outras pessoas.
Ele teve uma hemorragia de sangue.
A brisa matinal da manhã.
Algumas palavras citadas como "redundantes" no e-mail enviado, são possíveis mediante o contexto, ou mesmo depende do estilo e destino do texto. Às outras, dispenso comentários. A falta de um complemento verbal, ou nominal correto, pode provocar uma informação inexata, além da ambigüidade perigosa. Segue alguns dos exemplos citados no e-mail:
Quantia exata - que pode ser também inexata, incorreta.
Acabamento final - ou superficial, ou parcial, ou incompleto.
Expressamente proibido - dando mais ênfase a proibição, pois nem tudo o que é proibido é expresso, o inverso é verdadeiro. Podemos concluir como um aviso importante, enfim...
Para os exemplos citados no corpo daquele e-mail, faz-se necessário analisar sempre se, a falta de uma palavra, poderá provocar ambigüidade e levar às interpretações errôneas.
Cuidado com informações dadas como corretas pela internet, muitas são repassadas a todos sem serem analisadas. Com a Internet temos o acesso ilimitado a diversas fontes de conhecimento e informação. Entretanto, estamos expostos aos perigos das falsas informações e desconhecidas fontes de conhecimentos. Procurem os livros, são os melhores amigos na hora das dúvidas e confirmações. Incluam os bons dicionários neste bem-aventurado caminho.
Bons Estudos e Boa Sorte a Todos!
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