No início da semana, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a Ministra da Educação interveio na abertura da conferência sobre o sucesso e o insucesso escolar, tendo passado em revista a estrutura do ensino nos séculos XIX e XX e fazendo assentar o futuro do sistema educativo sobre três vectores: a abertura da escola ao exterior (“tem de se construir com os agentes que representam historicamente o «local» e o «exterior» – com as autarquias e as associações locais da sociedade civil, bem como com as associações de pais”); uma maior autonomia e responsabilização das escolas e dos seus profissionais (“às escolas passa-se a exigir que funcionem como organizações, respondendo por objectivos, pelo cumprimento de um serviço público: um serviço público de educação que garanta o acesso universal e maximize a possibilidade de todos os alunos atingirem níveis elevados de sucesso escolar”); a diversidade e a qualidade das competências (“a somar às competências mais tradicionais ou básicas, como a comunicação na língua materna e em línguas estrangeiras, ou o domínio da matemática e das ciências, exigem-se hoje competências no uso das novas tecnologias da informação bem como um crescente número de saberes mais transversais, sociais e cívicos, de espírito de iniciativa, de sensibilidade e de expressão culturais”).
Todo o discurso da Ministra da Educação foi canalizado para sustentar o que apresentou como conclusão: que o Governo a que pertence está no caminho de promover todas essas exigências, dando como exemplos “os processos de transferência de competências para as escolas e para as autarquias, a celebração de contratos de autonomia com as escolas na sequência da sua avaliação externa, bem como o desenvolvimento de metodologias de acção política baseadas nas parcerias com os pais, as autarquias e as escolas; (…) a alteração de importantes instrumentos de gestão como o estatuto da carreira docente e o estatuto do aluno, bem como a racionalização da rede escolar e a criação do Conselho de Escolas; (…) a introdução do ensino do inglês e das actividades de enriquecimento curricular no primeiro ciclo no âmbito do processo de construção de uma escola a tempo inteiro, bem como o lançamento de programas especiais como sejam o plano de acção para a matemática e o plano nacional de leitura, para além da generalização de instrumentos externos de avaliação como as provas de aferição; (…) a diversificação das ofertas educativas no secundário, o lançamento do Programa Novas Oportunidades e o reforço da acção social escolar.”
No Correio da Educação divulgado hoje na net, mas com data de 26 de Novembro, José Matias Alves, visando contribuir para a mesma promoção do sucesso na / da escola, propõe outros vectores, a saber: “a revalorização social e familiar (e empresarial) do saber e do trabalho escolar”, “o reconhecimento e a valorização dos professores, actores e autores indispensáveis em qualquer cenário de qualificação das jovens gerações”, “a autonomia, a contratualização, a responsabilização colectiva (e só depois individual) ao nível das organizações escolares” e, finalmente, “a abertura da escola à sociedade”, ressalvando, quanto a esta última, que também “importa sublinhar a proposição inversa”, uma coisa que não é apenas um pormenor e que se afigura determinante, em muitos casos.
Por certo, as duas visões revelam uma leitura da Escola e da política educativa. Procure cada um encontrar os pontos de contacto ou as divergências, assim como o que sustenta cada discurso…
Todo o discurso da Ministra da Educação foi canalizado para sustentar o que apresentou como conclusão: que o Governo a que pertence está no caminho de promover todas essas exigências, dando como exemplos “os processos de transferência de competências para as escolas e para as autarquias, a celebração de contratos de autonomia com as escolas na sequência da sua avaliação externa, bem como o desenvolvimento de metodologias de acção política baseadas nas parcerias com os pais, as autarquias e as escolas; (…) a alteração de importantes instrumentos de gestão como o estatuto da carreira docente e o estatuto do aluno, bem como a racionalização da rede escolar e a criação do Conselho de Escolas; (…) a introdução do ensino do inglês e das actividades de enriquecimento curricular no primeiro ciclo no âmbito do processo de construção de uma escola a tempo inteiro, bem como o lançamento de programas especiais como sejam o plano de acção para a matemática e o plano nacional de leitura, para além da generalização de instrumentos externos de avaliação como as provas de aferição; (…) a diversificação das ofertas educativas no secundário, o lançamento do Programa Novas Oportunidades e o reforço da acção social escolar.”
No Correio da Educação divulgado hoje na net, mas com data de 26 de Novembro, José Matias Alves, visando contribuir para a mesma promoção do sucesso na / da escola, propõe outros vectores, a saber: “a revalorização social e familiar (e empresarial) do saber e do trabalho escolar”, “o reconhecimento e a valorização dos professores, actores e autores indispensáveis em qualquer cenário de qualificação das jovens gerações”, “a autonomia, a contratualização, a responsabilização colectiva (e só depois individual) ao nível das organizações escolares” e, finalmente, “a abertura da escola à sociedade”, ressalvando, quanto a esta última, que também “importa sublinhar a proposição inversa”, uma coisa que não é apenas um pormenor e que se afigura determinante, em muitos casos.
Por certo, as duas visões revelam uma leitura da Escola e da política educativa. Procure cada um encontrar os pontos de contacto ou as divergências, assim como o que sustenta cada discurso…
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