Depois dos desafios lançados por Daniel Sampaio quanto ao relacionamento a haver com os professores, aquando da atribuição do Prémio Nacional dos Professores (ver postal de 15 de Novembro), vale a pena ler a crónica que José Matias Alves deixa no Correio da Educação desta semana (ASA Editores, nº 314) , justamente sobre o prémio de que os professores precisam e de que reproduzo excerto, que, obviamente, subscrevo:
«(...) Que prémios desejam os professores? Qual o melhor prémio em termos profissionais? E a resposta é simples: o melhor prémio é aquele que faz melhorar os processos e os resultados educativos. O respeito e a consideração; a promoção da autoridade docente e da autoestima; o reconhecimento público (individual, colectivo e organizacional), a valorização social da actividade, a atractividade social, a distinção pelo trabalho não meramente individual, o estímulo e a motivação são os ingredientes de um prémio maior que a maioria dos professores (certamente desejam e) merecem. É este o inevitável caminho que tem de ser seguido. E quanto mais tarde, pior. Porque os professores são um bem de primeira necessidade. E isto não é uma “massagem corporativa”. É uma evidência clara. (...)»
Estas questões são tanto mais importantes quanto continuam a aparecer sinais evidentes da desconsideração e desrespeito pelo acto docente, tal como noticia o Expresso de hoje, que, quanto às agressões a professores, diz: «reveladores são os dados da linha SOSProfessor que, apenas em 43 dias de aulas, já recebeu 35 denúncias de agressões de alunos e encarregados de educação contra docentes. Só no 1º ciclo, houve 7 casos de agressão física de alunos contra professores. As ofensas corporais totalizaram 15 casos.»
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