terça-feira, 20 de novembro de 2007

Felizmente, nem sempre é assim...

Pois. Felizmente, nem sempre é assim. Para bem dos alunos, dos pais e encarregados de educação e... dos professores! O documento, que me foi enviado por leitora, vale o que vale. É uma imagem, claro. Mas revela uma situação que existe. Ainda há poucos meses ouvia um programa numa estação de rádio em que dois supostos entendidos discutiam sobre os trabalhos de casa, argumentando que deveria haver greve aos trabalhos de casa e que grande parte dos trabalhos de casa eram "burros", que revelavam a "burrice" de alguns professores... É a consequência do eduquês na sua versão mais acabada, independentemente da formação académica, do estatuto social e do papel na educação que cada um tem. Sem mais comentários, aí fica o documento.

4 comentários:

Anónimo disse...

Boas João.
Não terá sido o próprio aluno (ou qualquer outro jovem para que a caligrafia não fosse reconhecida) a escrever este triste comentário?
Quero recusar a aparente evidência. Não aceito que tenha sido um EE.
Teria que renegar os catorze anos em que tentei ajudar a formar os que são, agora, pais.
Um abraço.

Anónimo disse...

Olá, Paulo Curto!
Não digo que não. Mas, para quem tem lidado com muitos encarregados de educação, para quem já passou pelas Associações de Pais e, last but not least, para quem tem ouvido / lido as posições das estruturas dos pais e encarregados de educação divulgadas pelos media... este documento parece, pelo menos, mais verosímil do que falso.
O Paulo faz bem em recusar acreditar nesta "verdade" por uma questão de princípio. A mim, entristece-me se foi verdade; continua a entristecer-me se o contacto por uma causa como a educação é feito assim, à distância de umas bocas; continua ainda a entristecer-me se foi inventada a resposta, porque só demonstra que o contacto é parco ou mesmo inexistente. Por outro lado, há uns meses, a imprensa chegou a noticiar a intenção expressa pela Ministra da Educação de acabar com os "trabalhos escolares em casa"...

Anónimo disse...

Como já percebeu, fazem muitos anos que deixei quer o ensino quer a formação profissional. Também da função de EEx3 abdiquei (outras questões...).
Sou apenas pai, comodamente distanciado das leis, das propostas de lei ou dos esboços das mesmas, escritas ou desenhadas em "papel manteiga", saídas do ME, e que só faz (erradamente, eu sei, mas as "outras questões" a isso obrigam) contas fáceis, contar notas, nos finais de cada período.
Isso que refere, no final do seu post, é patético.
Acaso leu, a propósito do ranking, um post no meu blogue?
Cumprimentos.

Unknown disse...

Quem é professor do Básico, onde este tipo de correspondência é usual,sabe que este tipo de resposta por parte do encarregado de educação é possível.O pai ou mãe da criança tem alguma tendência para defender "a cria", principalmente no 7º ano. Só que os professores também já estão acima de tudo isto e querem apenas que os deixem trabalhar.Boa semana e bons trabalhos de casa.