Já está em distribuição o nono número do boletim semestral +Museu, do Museu Municipal de Palmela, publicação simpática, coerente, útil, bem apresentada, em meu entender um dos melhores produtos culturais (em publicações) da Câmara Municipal de Palmela.
Preocupada com a história e a memória local, esta publicação apresenta dois trabalhos de fundo: por um lado, dá continuidade ao estudo e apresentação do espólio do Ferreiro Faria (a propósito da oficina de António Teixeira de Faria) iniciado no número anterior, elaborado por Maria Teresa Rosendo, que não se limita a uma síntese descritiva dos utensílios, mas historia e problematiza a profissão; por outro, em “Bandeiras de Adiafa”, Cristina Prata escreve sobre a prática festiva que marca o fim das vindimas, socorrendo-se de vários testemunhos orais, numa história reconstruída de memórias. Como separata, o boletim contém ainda o trabalho “Pinhal Novo em imagens pela máquina de Manuel Giraldes da Silva” (1898-1974), a pretexto do 80º aniversário da criação da freguesia de Pinhal Novo, com registo biográfico do autor por Maria Teresa Rosendo e reprodução de um dezena de fotografias dos anos 20 do século passado alusivas a Rio Frio e ao Pinhal Novo, por onde passam gentes, trabalhos e momentos festivos (recorde-se que foi a partir de fotografias de Giraldes da Silva, falecido no Montijo, que foram criados alguns dos painéis de azulejo que decoram a estação ferroviária de Pinhal Novo e o palácio de Rio Frio).
O conteúdo do boletim é, pois, aliciante para a história local, abre uma imensidão de propostas para a acção pedagógica e enriquece a memória.
Preocupada com a história e a memória local, esta publicação apresenta dois trabalhos de fundo: por um lado, dá continuidade ao estudo e apresentação do espólio do Ferreiro Faria (a propósito da oficina de António Teixeira de Faria) iniciado no número anterior, elaborado por Maria Teresa Rosendo, que não se limita a uma síntese descritiva dos utensílios, mas historia e problematiza a profissão; por outro, em “Bandeiras de Adiafa”, Cristina Prata escreve sobre a prática festiva que marca o fim das vindimas, socorrendo-se de vários testemunhos orais, numa história reconstruída de memórias. Como separata, o boletim contém ainda o trabalho “Pinhal Novo em imagens pela máquina de Manuel Giraldes da Silva” (1898-1974), a pretexto do 80º aniversário da criação da freguesia de Pinhal Novo, com registo biográfico do autor por Maria Teresa Rosendo e reprodução de um dezena de fotografias dos anos 20 do século passado alusivas a Rio Frio e ao Pinhal Novo, por onde passam gentes, trabalhos e momentos festivos (recorde-se que foi a partir de fotografias de Giraldes da Silva, falecido no Montijo, que foram criados alguns dos painéis de azulejo que decoram a estação ferroviária de Pinhal Novo e o palácio de Rio Frio).
O conteúdo do boletim é, pois, aliciante para a história local, abre uma imensidão de propostas para a acção pedagógica e enriquece a memória.
1 comentário:
Sou leitora, há muito,deste Boletim.É, sem dúvida, um bom produto cultural a que, por várias vezes, recorri no meu trabalho pedagógico.
Não sei se suficientemente conhecido / aproveitado!
Recomendo!
MCT
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