segunda-feira, 21 de julho de 2008

Sobre heróis (de ontem e não de hoje...)

Na habitual rubrica “Viagens na história” que assina na revista Tempo Livre, João Aguiar escolheu para título deste mês “Como o tempo passa!” (Tempo Livre. Lisboa: INATEL, nº 195, Julho/Agosto.2008, pg. 54). O texto foi escrito em época das euforias do Euro 2008 e pretende falar de heróis…
Nuno Álvares Pereira (séc. XIV), Luís de Camões (séc. XVI), Luís da Câmara Pestana (1863-1899), Aníbal Augusto Milhais (mais conhecido por “soldado Milhões”, 1895-1970) e Teixeira de Pascoaes (1877-1952) são os cinco heróis portugueses escolhidos por João Aguiar, homens que, “nos seus diversos domínios, conseguiram realizar obras verdadeiramente importantes que marcaram o rumo da nossa História”, cada um deles por uma boa razão – pela genialidade estratégica e pelo misticismo, pela poesia e pelo aventureirismo, pela luta contra a peste bubónica, pela acção na 1ª Grande Guerra e pelo prestígio na cultura, respectivamente.
E que tem isto tudo a ver com o Euro 2008? Eis a conclusão, de necessária leitura para rejeitarmos os excessos que nos foram impingidos, com a ajudinha costumeira da comunicação social, em tempo de simultaneidade de crise e de construção de heróis:

Poderá já vir um pouco fora de tempo, porque a época do Euro 2008 já passou… Mas esta opinião ajuda a perceber a grandeza dos desgostos assim como os excessos a que aderimos!

2 comentários:

Chapa disse...

Todos os povos em todos os tempos têm necessidade de construir os seus heróis. Pena que os do nosso tempo, tenham cada vez mais os pés de barro.

João Reis Ribeiro disse...

É isso mesmo, meu caro Chapa! Absolutamente de acordo, sobretudo no que referes serem "os do nosso tempo".
Abraço.