segunda-feira, 2 de março de 2009

Livro - Nova Feira, nova polémica

Ainda todos nos lembramos do que foi a polémica da Feira do Livro de Lisboa no ano passado em torno de uma diferente concepção e disposição de stands a cargo do grupo editorial Leya, tendo mesmo sido alvitrada a hipótese de a Feira não se realizar ou, pelo menos, de ter deficiente participação. Afinal…
Estamos a quase dois meses da nova edição da Feira do Livro e novas polémicas (para uma nova viagem), de acordo com o Público de hoje, surgiram: uma polémica com várias faces – a alteração do horário de funcionamento (abertura a partir das 12h30 em vez das habituais 16h30 e encerramento às 20H30 em vez de ser às 23h00, com propostas diferentes para o fim-de-semana); atribuição do subsídio camarário para a realização do evento a apenas uma das associações de livreiros (a APEL, Associação Portuguesa de Editores e Livreiros), contrariando assim o hábito da distribuição com a UEP (União de Editores Portugueses).
Enfim, estão lançados os ingredientes para novas discussões e paixões. Será, no entanto, bom que a Feira do Livro não perca. Continua a ser uma grande possibilidade de encontro dos leitores com os livros, com os autores e com os próprios leitores. Continua a ser uma hipótese de levar mais gente até à leitura. De um ponto de vista de afinidades pessoais, teria muita pena de não a poder considerar nos acontecimentos a visitar e que, sempre, me tem levado, a mim e aos filhos, a visitá-la várias vezes em cada edição…

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas que «amigos do livro»!
Se a polémica fosse sobre novas maneiras de trazer mais gente ... isso é que era bom!
Agora, horários (mas que calor ao meio-dia! e lá se vão as compras pela fresquinha!...), subsídios (e que tal uma entidade independente?...),desenho dos pavilhões (com escadas NÂO!!!! que os velhotes também gostam de lá ir...),«mariquices» (que tal se lessem José Gil?)...
Isto dispensamos! A Feira faz parte da nossa vida cultural de lisboetas e não só.
Também tenho com ela afinidades pessoais e passei-as para os meus filhos. Quero passá-las aos netos.
Deixem-se de «coisas»! Façam lá a feira e inventem maneiras inteligentes de chamar mais gente!
Agradecida!
MCT