quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Política caseira (55): Seria bom que candidatos pensassem que as papas e os bolos nem sempre servem... ou que elevassem o discurso (e as ideias)

O Setubalense: 19.Ago.2009
A carta de uma leitora para o jornal O Setubalense chama a atenção dos candidatos à câmara de Setúbal por causa do discurso frequentemente repleto de lugares-comuns e construído segundo a conveniência do momento, eivado, aqui e ali, por pontas de argumento fácil e desinteressante. Bom seria que as candidaturas se comprometessem quanto ao que é verdadeiramente útil para o município, que fossem claras e que se deixassem de construir a política à maneira do que vemos no plano nacional: falar para os "media", responder pelos "media", desbobinar com pouco interesse pelos eleitores (a não ser no momento do votozinho)... Relendo as notícias que têm sido publicadas na imprensa sadina sobre as intenções das candidaturas e partindo do príncípio de que elas reproduzem faces da verdade, a pré-campanha autárquica em Setúbal tem sido pobre, muito pobre, vivendo entre o lugar-comum, o virtual e o apego aos passados... É pouco, francamente pouco... A carta que reproduzo, de leitora que não conheço, vinda na edição de ontem de O Setubalense, prova esse discurso pouco elevado, às vezes rasteiro, em torno do acto que vai decidir os próximos quatro anos na gestão do município.

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