O discurso de Barack Obama (que ontem aqui pus em inglês por só ter tido acesso a essa versão, mas que agora pode ali ser lido em português) comove. Não apenas por ser uma peça literária interessante e bem construída, mas sobretudo porque revela um assumir a América e o mundo segundo valores e de acordo com um espírito de cidadania notáveis. Nele coexistem a verdade sobre a crise e a esperança na renovação e na reconstrução, o compromisso individual e o empenhamento colectivo e mundial, a atenção e a afirmação, o apelo a uma responsabilidade total e universal, os valores e o incitamento a esses valores.
Creio que será um grande discurso para a História e para o século XXI, com respeito pela memória de um país, com veneração pelo passado, com o apregoar de uma identidade que se pretende mais vasta e capaz de interferir pela paz. Não há apelos a globalizações nem a outros modismos que só têm sido responsáveis por políticas que nos afastam e que têm lançado o mundo e os países numa onda de incapacidade. É a palavra da confiança, com um desafio às pessoas e aos países. Quem não se sentiu um pouco a querer partilhar aquela alegria de contribuir para a esperança?
Ah… e os valores. Algo que nos faria bem admitir e encarar, agarrando, praticando e promovendo, algo que contribuirá para um mundo melhor – “Our challenges may be new. The instruments with which we meet them may be new. But those values upon which our success depends – hard work and honesty, courage and fair play, tolerance and curiosity, loyalty and patriotism – these things are old.” Isso mesmo: o haver ao lado de um povo e de um país valores como “trabalho intenso e honestidade, coragem e fair play, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo”, independentemente do que surja de novo, num respeito pela História e pela tradição, porque aí estão os fundamentos. O apelo está feito a todos. E que bom seria adoptarmo-los para nos sentirmos envolvidos na mudança, que não pode ser só dos outros!
Creio que será um grande discurso para a História e para o século XXI, com respeito pela memória de um país, com veneração pelo passado, com o apregoar de uma identidade que se pretende mais vasta e capaz de interferir pela paz. Não há apelos a globalizações nem a outros modismos que só têm sido responsáveis por políticas que nos afastam e que têm lançado o mundo e os países numa onda de incapacidade. É a palavra da confiança, com um desafio às pessoas e aos países. Quem não se sentiu um pouco a querer partilhar aquela alegria de contribuir para a esperança?
Ah… e os valores. Algo que nos faria bem admitir e encarar, agarrando, praticando e promovendo, algo que contribuirá para um mundo melhor – “Our challenges may be new. The instruments with which we meet them may be new. But those values upon which our success depends – hard work and honesty, courage and fair play, tolerance and curiosity, loyalty and patriotism – these things are old.” Isso mesmo: o haver ao lado de um povo e de um país valores como “trabalho intenso e honestidade, coragem e fair play, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo”, independentemente do que surja de novo, num respeito pela História e pela tradição, porque aí estão os fundamentos. O apelo está feito a todos. E que bom seria adoptarmo-los para nos sentirmos envolvidos na mudança, que não pode ser só dos outros!
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