Da edição on line do Público, hoje:
Edmundo Pedro: há quem não se pronuncie no PS porque tem medo - O histórico do PS Edmundo Pedro afirmou ontem numa reunião socialista na sede do partido, no Largo do Rato, em Lisboa, que dentro do PS há quem não se pronuncie sobre a vida interna do partido porque tem medo. "Verifiquei um total desinteresse, generalizado, notei outro fenómeno de pessoas que estão no aparelho de Estado que me diziam 'não posso pronunciar-me, porque tenho medo'; não é admissível no partido”, disse o militante histórico na reunião que serviu para debater a moção de José Sócrates ao congresso socialista, no círculo lisboeta. Edmundo Pedro tentou puxar a discussão para o debate interno da situação no partido. "Sou provavelmente a única pessoa interessada em discutir numa sessão de debate entre moções, aberta, as questões de governança interna e de pequena ou micro escala de um partido político", disse. Mas, segundo a TSF, a tentativa do histórico esbarrou na mediação feita por Augusto Santos Silva, que preferiu canalizar a discussão para a crítica externa. "Eu cá gosto é de malhar na direita e gosto de malhar com especial prazer nesses sujeitos e sujeitas que se situam de facto à direita do PS. São das forças mais conservadoras e reaccionárias que eu conheço e que gostam de se dizer de esquerda plebeia ou chique", afirmou.
Ana Benavente: Sócrates tem explicações a dar ao país sobre o caso Freeport - A antiga dirigente socialista, Ana Benavente, defende que José Sócrates ainda tem explicações para dar ao país sobre o caso Freeport, e que o devia fazer antes de se escudar em “cabalas”. Em declarações ao Rádio Clube Ana Benavente diz que o primeiro-ministro deve tornar mais claros todos os procedimentos que tomou neste caso enquanto era ministro do Ambiente e considera que tudo o que foi dito até agora é insuficiente. Ana Benavente acrescentou ainda que espera que a justiça esclareça também o caso Freeport com a máxima urgência.A antiga secretária de Estado diz que José Sócrates deve esclarecer todos os procedimentos que assumiu como ministro do Ambiente e considera que as explicações do primeiro-ministro são insuficientes."Isto faz mal ao país, ao Governo, à democracia e aos partidos. Faço aqui o apelo à justiça para que seja célere e aos envolvidos para que clarifiquem. Nós não somos assim tão incultos que não se perceba como as coisas funcionam".
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