“Turmas pequenas, para que cada um aprenda ao seu ritmo, e uma escola comprometida com a transmissão de valores que levem os alunos a ser adultos responsáveis e comprometidos. Esta é a aposta do casal Obama para a educação das suas filhas de dez e sete anos.” Assim abre a peça “Malia recicla lixo, Sasha recolhe vegetais”, assinada por Bárbara Wong, também no Público de hoje, no suplemento “P2”.
As duas crianças, uma no 5º e outra no 2º ano, frequentam a Sidwell Friends School, escola privada em Washington, “de inspiração cristã, mais precisamente quaker”, instituição com mais de 120 anos e com uma filosofia que radica nos “princípios quaker: equidade, integridade, simplicidade, paz e sentido de comunidade”. Contra a acusação de “elitista”, podem falar alguns números: “quatro em cada dez estudantes são de cor e 32 por cento dos alunos são oriundos de famílias necessitadas. Ao todo, são 1097 alunos, do 1.ºciclo do ensino básico ao final do secundário, 145 professores e 103 funcionários.” Quanto às práticas…
1. De pequenino… - “Desde pequenos, os alunos são ensinados a poupar os recursos naturais, a reciclar, a conhecer e a usar formas de energia alternativa. Os novos edifícios da escola foram construídos de forma ecológica, nos telhados há painéis solares, a escola tem moinhos para produção de energia eólica e a água da chuva é reaproveitada. A cantina da escola seleccionou produtores e vendedores locais para evitar que as entregas sejam feitas por carros que percorram longas distâncias, de maneira a evitar esse impacto no ambiente. A comida não se desperdiça, existe compostagem e os guardanapos são reciclados.”
2. Limpezas – “No primeiro semestre, Malia e os colegas do 5.º ano são responsáveis pela limpeza semanal da escola, mas também da vizinhança. À sexta-feira, limpam, recolhem e reciclam o lixo. Esta forte noção ecológica já fez a escola distinguir-se: é ‘a escola mais verde do mundo’.”
3. Pedagogia – “A escola tem um currículo flexível e pode ser adequado a cada criança. Esta pedagogia de ‘ir ao encontro das necessidades educativas e emocionais das crianças’, como é explicado no sítio de Internet da escola, não será difícil de pôr em prática, já que no 1.º ciclo cada professor é responsável por turmas de dez alunos e só no quarto ano é que são 16 estudantes por sala de aula.”
4. Práticas – “Como a educação é vista numa perspectiva global, os alunos aprendem também com a prática. Por exemplo, daqui a dois anos, Sasha, quando andar no 4.º ano, vai aprender o sistema reprodutivo e o desenvolvimento dos bebés desde a concepção e há uma nova disciplina que vai ajudá-la. Chama-se Educação para a Parentalidade e, durante três a quatro semanas, os alunos têm ‘contacto directo com bebés, aprendem como brincar, falar, dar-lhes de comer e o seu desenvolvimento’.”
5. Mente sã – “A Sidwell defende que deve haver um equilíbrio entre a escola e o tempo livre e que as crianças devem ter tempo para fazer outras coisas. Em vez de TPC, pede-se aos pais que incitem as crianças a ler. Aliás, a biblioteca é a ‘base da vida intelectual da escola’. (…) Fora da sala de aulas ainda há tempo para participar nas aulas de teatro, coro, aprender um instrumento, Espanhol, Ciências e saber pesquisar na biblioteca. (…) O ideal romano da ‘mente sã em corpo são’ é levado à letra: cinco dias por semana, os alunos têm de experimentar 12 desportos diferentes. No Inverno, é tempo de aprender desportos como o basquetebol, voleibol, natação, fitness e luta livre americana (wrestling); na Primavera, os campos da escola são usados para aprender lacrosse, basebol, softbol, ténis, hóquei e caminhar (track).”
As duas crianças, uma no 5º e outra no 2º ano, frequentam a Sidwell Friends School, escola privada em Washington, “de inspiração cristã, mais precisamente quaker”, instituição com mais de 120 anos e com uma filosofia que radica nos “princípios quaker: equidade, integridade, simplicidade, paz e sentido de comunidade”. Contra a acusação de “elitista”, podem falar alguns números: “quatro em cada dez estudantes são de cor e 32 por cento dos alunos são oriundos de famílias necessitadas. Ao todo, são 1097 alunos, do 1.ºciclo do ensino básico ao final do secundário, 145 professores e 103 funcionários.” Quanto às práticas…
1. De pequenino… - “Desde pequenos, os alunos são ensinados a poupar os recursos naturais, a reciclar, a conhecer e a usar formas de energia alternativa. Os novos edifícios da escola foram construídos de forma ecológica, nos telhados há painéis solares, a escola tem moinhos para produção de energia eólica e a água da chuva é reaproveitada. A cantina da escola seleccionou produtores e vendedores locais para evitar que as entregas sejam feitas por carros que percorram longas distâncias, de maneira a evitar esse impacto no ambiente. A comida não se desperdiça, existe compostagem e os guardanapos são reciclados.”
2. Limpezas – “No primeiro semestre, Malia e os colegas do 5.º ano são responsáveis pela limpeza semanal da escola, mas também da vizinhança. À sexta-feira, limpam, recolhem e reciclam o lixo. Esta forte noção ecológica já fez a escola distinguir-se: é ‘a escola mais verde do mundo’.”
3. Pedagogia – “A escola tem um currículo flexível e pode ser adequado a cada criança. Esta pedagogia de ‘ir ao encontro das necessidades educativas e emocionais das crianças’, como é explicado no sítio de Internet da escola, não será difícil de pôr em prática, já que no 1.º ciclo cada professor é responsável por turmas de dez alunos e só no quarto ano é que são 16 estudantes por sala de aula.”
4. Práticas – “Como a educação é vista numa perspectiva global, os alunos aprendem também com a prática. Por exemplo, daqui a dois anos, Sasha, quando andar no 4.º ano, vai aprender o sistema reprodutivo e o desenvolvimento dos bebés desde a concepção e há uma nova disciplina que vai ajudá-la. Chama-se Educação para a Parentalidade e, durante três a quatro semanas, os alunos têm ‘contacto directo com bebés, aprendem como brincar, falar, dar-lhes de comer e o seu desenvolvimento’.”
5. Mente sã – “A Sidwell defende que deve haver um equilíbrio entre a escola e o tempo livre e que as crianças devem ter tempo para fazer outras coisas. Em vez de TPC, pede-se aos pais que incitem as crianças a ler. Aliás, a biblioteca é a ‘base da vida intelectual da escola’. (…) Fora da sala de aulas ainda há tempo para participar nas aulas de teatro, coro, aprender um instrumento, Espanhol, Ciências e saber pesquisar na biblioteca. (…) O ideal romano da ‘mente sã em corpo são’ é levado à letra: cinco dias por semana, os alunos têm de experimentar 12 desportos diferentes. No Inverno, é tempo de aprender desportos como o basquetebol, voleibol, natação, fitness e luta livre americana (wrestling); na Primavera, os campos da escola são usados para aprender lacrosse, basebol, softbol, ténis, hóquei e caminhar (track).”
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