Fantasia - "A gente sempre pode fazer mais, mas, muitas vezes, aqueles que fazem muito são piores para o mundo do que os que fazem pouco, porque as pessoas também têm as suas obrigações com a sua fantasia, com muitas coisas que chamam e distraem."
Livros - "Os livros são bons porque, sempre que nos sentimos sós e não temos coisas para dizer a nós mesmos, podemos falar com eles. (...) Com os livros, a gente sempre faz viagens, conhece pessoas, aprende a interrogar-se e tem oportunidade de viver e de sentir coisas que a vida lhe não deu. Outras vezes, (...) os livros entretêm a nossa fome de viver e se calhar disfarçam e adiam a obrigação que temos de procurar a vida."
Livros - "Os livros são bons porque, sempre que nos sentimos sós e não temos coisas para dizer a nós mesmos, podemos falar com eles. (...) Com os livros, a gente sempre faz viagens, conhece pessoas, aprende a interrogar-se e tem oportunidade de viver e de sentir coisas que a vida lhe não deu. Outras vezes, (...) os livros entretêm a nossa fome de viver e se calhar disfarçam e adiam a obrigação que temos de procurar a vida."
Corpo - "O corpo fala tanto como as palavras, mas as pessoas, como deixaram de respeitar as palavras, também não respeitam o corpo. É por isso que o desejo é tão bruto porque só uma força muito grande e mujito cega tem poder para atravessar as barreiras que levantámos à volta do nosso corpo. (...) Um dia, as pessoas ainda vão descobrir o que podem fazer com o corpo porque os sentimentoas, quando estiverem purificados, vão ajudar-nos muito."
Solidão, palavras - "O mais importante são as palavras. Quando se vive a solidão, sabe-se que, por causa de uma palavra verdadeira, caem muitas vezes as muralhas que levantámos à volta das nossas almas. Uma palavra verdadeira pode ser um milagre: é a solidão derrotada."
António Alçada Baptista. Tia Suzana, meu amor. Col. "Aura" (12). Lisboa: Editorial Presença, 1989.
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