O mundo dos azulejos da região de Setúbal e Azeitão já tem um guia. Ou, pelo menos, um contributo para a orientação e para a preservação. É uma obra colectiva e intitula-se Património Azulejar de Setúbal e Azeitão (Setúbal: LASA, 2008), apresentado publicamente no passado fim-de-semana.
O trabalho nasceu da constituição de um Núcleo do Património dentro da LASA (Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão) e estava protocolado com a Câmara Municipal de Setúbal desde 2000. Nesta edição, são recolhidos espécimes azulejares das duas localidades, existentes no exterior de edifícios, levantamento confinado aos respectivos centros históricos, ainda que, no caso de Setúbal, a área tenha sido alargada ao Bairro Salgado, dada a sua riqueza em azulejos exteriores. O objectivo da obra surge expresso no texto introdutório: “alertar para a beleza e singularidade de um legado artístico que, com a acção do tempo e do Homem, se tem vindo a degradar, sendo substituído de forma gratuita por revestimentos menos nobres, levando ao empobrecimento do tecido edificado setubalense e azeitonense.”
A obra divide-se em cinco partes: “azulejo de padrão” (liso, relevado e de figura avulsa), “frisos e frontões” (decorativos e eclécticos quanto aos motivos), “painéis” (decorativos, simbólicos e comerciais), “registos azulejares” (representações hagiográficas que invocam a protecção ou a bênção) e “placas toponímicas”.
No final das cerca de seis dezenas de páginas, há novamente o apelo para a “necessidade de salvaguarda de valores” identitários que constituem um legado patrimonial como são os azulejos que surgem espalhados por Setúbal e Azeitão, que contam uma história (não apenas social, mas também do gosto) e que permitem um passeio pela história do azulejo de exterior desde o séc. XVIII.
As reproduções constantes na obra surgem localizadas a nível de ruas, mas bem podia haver mais alguma informação quanto à localização, como número de porta ou mapa, de forma a facilitar a procura. Fora este pormenor, a obra reveste-se de toda a utilidade, quer pelo que consegue guardar, quer pelo que revela, uma vez que, quanto a este tipo de património, “tantas vezes olhamos para ele, mas não o vemos”.
O trabalho nasceu da constituição de um Núcleo do Património dentro da LASA (Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão) e estava protocolado com a Câmara Municipal de Setúbal desde 2000. Nesta edição, são recolhidos espécimes azulejares das duas localidades, existentes no exterior de edifícios, levantamento confinado aos respectivos centros históricos, ainda que, no caso de Setúbal, a área tenha sido alargada ao Bairro Salgado, dada a sua riqueza em azulejos exteriores. O objectivo da obra surge expresso no texto introdutório: “alertar para a beleza e singularidade de um legado artístico que, com a acção do tempo e do Homem, se tem vindo a degradar, sendo substituído de forma gratuita por revestimentos menos nobres, levando ao empobrecimento do tecido edificado setubalense e azeitonense.”
A obra divide-se em cinco partes: “azulejo de padrão” (liso, relevado e de figura avulsa), “frisos e frontões” (decorativos e eclécticos quanto aos motivos), “painéis” (decorativos, simbólicos e comerciais), “registos azulejares” (representações hagiográficas que invocam a protecção ou a bênção) e “placas toponímicas”.
No final das cerca de seis dezenas de páginas, há novamente o apelo para a “necessidade de salvaguarda de valores” identitários que constituem um legado patrimonial como são os azulejos que surgem espalhados por Setúbal e Azeitão, que contam uma história (não apenas social, mas também do gosto) e que permitem um passeio pela história do azulejo de exterior desde o séc. XVIII.
As reproduções constantes na obra surgem localizadas a nível de ruas, mas bem podia haver mais alguma informação quanto à localização, como número de porta ou mapa, de forma a facilitar a procura. Fora este pormenor, a obra reveste-se de toda a utilidade, quer pelo que consegue guardar, quer pelo que revela, uma vez que, quanto a este tipo de património, “tantas vezes olhamos para ele, mas não o vemos”.
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