“Era uma vez… um rapazinho chamado Hans Christian Andersen, que vivia, há muitos, muitos anos, na aldeia de Odense, na Dinamarca.” Assim começa A maravilhosa história de Hans Christian Andersen (Lisboa: Vega, 2008), escrita por Spencer Johnson (bem conhecido por títulos como Quem mexeu no meu queijo?) e ilustrada por Zé Paulo (1937-2008, autor português de bd, com ampla obra, que faleceu nas vésperas deste Natal).
E o leitor acompanha a história do escritor dinamarquês a partir da sua infância, sofrida e modesta, sempre acalentando a esperança de um futuro mais ridente. Um dia, Hans, sentado na margem do rio, encontrou-se com um patinho “feio, atarracado, com as patas muito grandes para o corpo e um bico que era demasiado largo”, que ali recebeu o nome de Hamlet. Está o leitor a lembrar a história do “Patinho Feio”, escrita pelo mesmo Andersen…
Ora, nesta história, Hamlet nunca mais largará a companhia de Hans. Segue-o para as fábricas onde tenta empregar-se; para Copenhaga, quando Hans tem 14 anos; para os espectáculos e para a escola, num trajecto de dificuldades e de respostas negativas; na edição dos seus livros e nas suas viagens. Sempre a acompanhar a evolução de Andersen e a zelar por que ele conseguisse o seu sonho de vir a ser conhecido. Quase no final da história, o patito confessou a Hans: “Vou dizer-te um segredo, Hans Christian Andersen. Gosto mais das tuas histórias de fadas do que do teu romance”, um género de profecia para a boa fortuna dos contos andersenianos.
E a narrativa acaba com um desafio aos leitores: “Deve haver momentos em que também tens fantasias – em que contas a ti próprio histórias e sonhos. As tuas fantasias podem não ser sobre reis, princesas, sereias ou rouxinóis. São capazes de ser bem diferentes. E, se calhar, nem pensas vir a ser famoso. Mas se conseguires arranjar tempo na tua vida para os sonhos, quaisquer que eles sejam – e teres um bocadinho de tempo para fantasiar – verás que te sentirás mais feliz.” O convite pretende reeditar o percurso de Hans Christian Andersen, que, de sofrido e lutador, conseguiu ser motivo de orgulho para a sua cidade, porque não esqueceu a sua fantasia – a história da companhia permanente do patito Hamlet é a metáfora dessa mesma imaginação. Não é por acaso que Hamlet o orienta e incentiva na sua escrita: “Não achas engraçado contares histórias de fadas [às] crianças? (…) Elas falam de força, amor, bondade, vida e esperança, não falam?”
E o leitor acompanha a história do escritor dinamarquês a partir da sua infância, sofrida e modesta, sempre acalentando a esperança de um futuro mais ridente. Um dia, Hans, sentado na margem do rio, encontrou-se com um patinho “feio, atarracado, com as patas muito grandes para o corpo e um bico que era demasiado largo”, que ali recebeu o nome de Hamlet. Está o leitor a lembrar a história do “Patinho Feio”, escrita pelo mesmo Andersen…
Ora, nesta história, Hamlet nunca mais largará a companhia de Hans. Segue-o para as fábricas onde tenta empregar-se; para Copenhaga, quando Hans tem 14 anos; para os espectáculos e para a escola, num trajecto de dificuldades e de respostas negativas; na edição dos seus livros e nas suas viagens. Sempre a acompanhar a evolução de Andersen e a zelar por que ele conseguisse o seu sonho de vir a ser conhecido. Quase no final da história, o patito confessou a Hans: “Vou dizer-te um segredo, Hans Christian Andersen. Gosto mais das tuas histórias de fadas do que do teu romance”, um género de profecia para a boa fortuna dos contos andersenianos.
E a narrativa acaba com um desafio aos leitores: “Deve haver momentos em que também tens fantasias – em que contas a ti próprio histórias e sonhos. As tuas fantasias podem não ser sobre reis, princesas, sereias ou rouxinóis. São capazes de ser bem diferentes. E, se calhar, nem pensas vir a ser famoso. Mas se conseguires arranjar tempo na tua vida para os sonhos, quaisquer que eles sejam – e teres um bocadinho de tempo para fantasiar – verás que te sentirás mais feliz.” O convite pretende reeditar o percurso de Hans Christian Andersen, que, de sofrido e lutador, conseguiu ser motivo de orgulho para a sua cidade, porque não esqueceu a sua fantasia – a história da companhia permanente do patito Hamlet é a metáfora dessa mesma imaginação. Não é por acaso que Hamlet o orienta e incentiva na sua escrita: “Não achas engraçado contares histórias de fadas [às] crianças? (…) Elas falam de força, amor, bondade, vida e esperança, não falam?”
Uma biografia fantasiada de Andersen, pois. No entanto, no final, em duas páginas, são referidos “factos históricos” da vida do escritor dinamarquês, não sendo omitido que, em 1866, viajou em Portugal, entre os meses de Maio e Agosto, disso tendo deixado relato escrito em Uma visita a Portugal em 1866.
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