No Público de ontem, sob o título “O futebol pesa mais do que a língua na ligação dos emigrantes portugueses ao país de origem”, assinado por Natália Faria, é dito aquilo que talvez não constitua novidade: «Não falam português, não sabem o que são bolinhos de bacalhau e a imagem que guardam é a de um Portugal rural e atrasado. Os filhos e os netos dos emigrantes portugueses tendem a perder as ligações ao país de origem e isso não é novidade para ninguém. O que é novo é constatar o papel do futebol junto destes luso-descendentes: à boleia de jogadores como Cristiano Ronaldo ou Luís Figo, este desporto está a conseguir "prender" os emigrantes de segunda e terceira geração ao país de origem. E, mais do que isso, afirmou-se, sobretudo a partir do Euro 2004, como a face moderna de Portugal. Resultado: "Aqueles jovens sentiram orgulho pela primeira vez em afirmar aos colegas 'ah, não sei se sabes, mas eu sou descendente de portugueses'", sustentou Nina Clara Tiesler, investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.»
Nina Tiesler, socióloga, é responsável por uma investigação em curso sobre a importância do futebol em seis espaços lusófonos (Inglaterra, Alemanha, EUA, França, Brasil e Moçambique). Se as afirmações acima transcritas não surpreendem em absoluto, também não deverão surpreender algumas razões que a investigadora avança para esta diferença de pesos, conforme reproduz o jornal: «Para ajudar a explicar este cenário, Nina Clara Tiesler começa por explicar por que razão, entre os emigrantes, os elementos que tradicionalmente reproduzem a portugalidade, como a língua, a cultura popular e a política, se vão perdendo de pais para filhos. "Além dos fenómenos normais de assimilação, as 'escolinhas' de português no estrangeiro têm cada vez menos apoios e estão a desaparecer. Claro que alguns pais falam português em casa, mas o que as crianças aprendem é um português pouco sofisticado que nem sabem escrever". Por outro lado, à boleia do mesmo argumento de crise económica, muitas embaixadas e consulados fecham as portas. "Um emigrante que queira votar nas eleições portuguesas tem, por vezes, de andar 300 quilómetros", nota a investigadora.»
Aqui temos como a língua portuguesa tem andado a ser divulgada pelo mundo!
Nina Tiesler, socióloga, é responsável por uma investigação em curso sobre a importância do futebol em seis espaços lusófonos (Inglaterra, Alemanha, EUA, França, Brasil e Moçambique). Se as afirmações acima transcritas não surpreendem em absoluto, também não deverão surpreender algumas razões que a investigadora avança para esta diferença de pesos, conforme reproduz o jornal: «Para ajudar a explicar este cenário, Nina Clara Tiesler começa por explicar por que razão, entre os emigrantes, os elementos que tradicionalmente reproduzem a portugalidade, como a língua, a cultura popular e a política, se vão perdendo de pais para filhos. "Além dos fenómenos normais de assimilação, as 'escolinhas' de português no estrangeiro têm cada vez menos apoios e estão a desaparecer. Claro que alguns pais falam português em casa, mas o que as crianças aprendem é um português pouco sofisticado que nem sabem escrever". Por outro lado, à boleia do mesmo argumento de crise económica, muitas embaixadas e consulados fecham as portas. "Um emigrante que queira votar nas eleições portuguesas tem, por vezes, de andar 300 quilómetros", nota a investigadora.»
Aqui temos como a língua portuguesa tem andado a ser divulgada pelo mundo!
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