Os leitores de língua inglesa vão ter ao alcance a poesia lírica de Camões através da obra Collected Lyric Poems of Luís de Camões, com tradução de Landeg White, professor britânico que exerce a docência na Universidade Aberta, em Lisboa. A obra é editada pela americana Princeton University Press.
Transcrevo parte da nota de imprensa da Universidade Aberta sobre o acontecimento: «A antologia está organizada de acordo com as viagens de Camões, “o que permite a leitura do livro como uma viagem”, enfatiza Richard Howard, editor da série Lockert Library of Poetry in Translation. Howard sublinha também que a colectânea agora publicada é “um tesouro” que, “pela primeira vez, em inglês, contém uma colecção única de poesia do Renascimento e uma obra clássica da literatura ocidental”. Segundo um comunicado da Princeton University Press, a lírica de Camões é suficiente para o poeta ser colocado “entre os grandes poetas, mesmo se nunca tivesse escrito Os Lusíadas”. “Luís de Camões é famoso em todo o mundo como autor da grande épica do Renascimento, Os Lusíadas, mas a sua enorme e igualmente importante obra de poesia lírica é praticamente desconhecida fora de Portugal”, assinala a editora.»
A obra vai ser apresentada em Lisboa, no salão nobre da Universidade Aberta, em 25 de Setembro, pelas 17h30.
Gosto de ler Camões, sempre me deixei entusiasmar com a sua poesia lírica (manancial de descobertas e inesgotável fonte de formas de dizer o “eu”, o amor e a vida). Não podia, pois, ficar insensível a mais esta iniciativa que passa a alargar a leitura camoniana e a mostrar aos interessados um dos contributos da cultura portuguesa para o Renascimento. (Como estamos em mês de Bocage, tive que lhe pedir emprestado o título deste postal, parte de um dos seus versos...)
A obra vai ser apresentada em Lisboa, no salão nobre da Universidade Aberta, em 25 de Setembro, pelas 17h30.
Gosto de ler Camões, sempre me deixei entusiasmar com a sua poesia lírica (manancial de descobertas e inesgotável fonte de formas de dizer o “eu”, o amor e a vida). Não podia, pois, ficar insensível a mais esta iniciativa que passa a alargar a leitura camoniana e a mostrar aos interessados um dos contributos da cultura portuguesa para o Renascimento. (Como estamos em mês de Bocage, tive que lhe pedir emprestado o título deste postal, parte de um dos seus versos...)
[foto: Camões visto por Casquilho, in Camões. Dir.: Óscar Lopes. Lisboa: Editorial Caminho, nº 1, Julho/Agosto.1980, pg. 20]
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