O bissemanário vianense A Aurora do Lima (o segundo mais antigo jornal em publicação em Portugal, logo atrás de O Açoriano Oriental) publica, na sua edição de hoje, um artigo de opinião, assinado por António Costa Viana, sobre as inacessibilidades que vivemos em Portugal (para ler, clicar sobre a imagem). As situações invocadas são semelhantes a outras que já por todos nós passaram. O cronista não incide numa localidade apenas, mas em várias, a provar que a geografia das inacessibilidades é mais vasta do que nos parece. Setúbal está na rota deste cronista, ainda que não refira quando foi que tudo isto aconteceu. Mas, mais importante do que saber as coordenadas dessas inacessibilidades, é perceber que a onda é geral, muitas vezes (quase sempre) para nosso mal... mal de quem visita (porque se pode esgotar uma oportunidade que era única) e mal de quem é visitado (porque pode haver a conotação com o marasmo e com o abandono)!
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1 comentário:
E tem razão, sim, senhor!
Também já passei por algumas destas aventuras, do tempo ainda do «Vá para fora cá dentro!», lembram-se?
Ou a chave estava na Dª Maria que, por sua vez, também não estava; ou o caminho para o dólmen era mesmo, mesmo por entre uma manada de bovinos pouco simpáticos; ou também nos esperava um silencioso portão fechado; ou o jovem que garantia a abertura do local já tinha terminado as suas férias e há muito partira.
Como se tormou graça dizer, não havia necessidade!
Então, um programazito de voluntariado cultural não daria uma boa ajuda enquanto a cultura deste país não tiver direito a mais? Se calhar ...
MCT
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