sexta-feira, 6 de junho de 2008

Entre o futebol e a educação, onde está o país?

O professor Carlos Fiolhais assina hoje uma interessante crónica no Público (para ler, clicar sobre a imagem). Depois do espectáculo em que foi transformada uma viagem de autocarro ou a saída para um aeroporto, depois desta contínua imagem de que o país é um imenso relvado e todos são adeptos, depois de se ver que tudo o que está para lá do futebol parece um imenso deserto... teimo em pensar que estas imagens que a televisão e outros media nos estão a dar não são reais e fazem parte da ficção, da distracção (des)necessária... E não se pense que não quero que a selecção lusa ganhe; quero, pois. Mas também acho que deve haver discernimento. Mas também acho que tomar a festa (em) que alguns vão vivendo por uma festa colectiva é uma falsidade, talvez para ser arranjado um alibi.
Quando o artigo do professor Carlos Fiolhais chega ao fim, a gente percebe o que é valorizado no país em que estamos...

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois eu nem sei se é melhor ou pior Portugal ganhar. O país está a viver uma crise e um descontentamento que incomoda qualquer um, inverdades atrás de inverdades, necessidades de afirmação, atrás de necessidades e não sei se a matéria-prima jogadores nos dá lucro ou prejuízo, neste mundo global onde uns vivem muito bem,caso dos jogadores e outros muito mal.

Anónimo disse...

Claro!
Então isto não vem mesmo a calhar? Enquanto grito por eles, penso menos no emprego que talvez perca, nas férias que talvez não tire, na garantia de um futuro digno que talvez não tenha!
Também me agradará que ganhem, mas preferia que ganhasse a tal equipa do PISA!Oh, se preferia!
MCT