terça-feira, 16 de agosto de 2011

Máximas em mínimas (69)

MUDANÇA
“Em tempo de mudança ocorrem, com frequência, coisas que em demais ocasiões dificilmente se passariam. E nós, sem darmos conta, a elas nos habituamos, acabando o inusitado por converter-se em acontecimento comum. Rota a textura que nos liga, os actos dependem então da contingência de cada um e só a continuidade no tempo e no espaço une os factos desconexos.”
Arlindo Barbeitos. “O Carro”. O Rio – Estórias de Regresso.
Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1985.

Sem comentários: