A propósito dos 150 anos sobre o seu nascimento, João Vaz (que aqui já biografei em 9 de Março) está de volta a Setúbal, a sua terra, numa exposição que reúne três dezenas de obras e que pode ser vista até 28 de Fevereiro na Casa da Baía (na Avenida Luísa Todi).
A temática da mostra é “João Vaz e Setúbal” e por ela passam motivos sadinos, o mar, os pescadores e uma época, sessenta anos depois de Setúbal ter feito uma “Exposição retrospectiva de quadros de João Vaz”, em Setembro de 1949, e quatro anos depois de, em Lisboa, na Casa Anastácio Gonçalves, ter ocorrido uma grande exposição do pintor, reunindo uma centena de peças.
A acompanhar esta mostra existe um catálogo, contendo textos de Fernando António Baptista Pereira (“João Vaz em Setúbal – Celebrar os 150 anos do nascimento do pintor”), Ana Catarina Stoyanoff (“João Vaz, o pintor de Setúbal”) e António Galrinho (“João Vaz e o ensino industrial e comercial em Setúbal” e “Tendências técnicas e estéticas na obra de João Vaz”), bem como a reprodução da quase totalidade das obras expostas.
Entre outros motivos de importância, destaco duas notas interessantes deste catálogo: uma, devida a António Galrinho, quando explica a questão da luminosidade e dos reflexos da água nas telas de João Vaz, pela visão certeira e não menos clara – “Um dos aspectos que mais ressalta da pintura de João Vaz é a mestria com que regista os reflexos na água. Barcos, pessoas, rochedos ou edifícios surgem reflectidos de diferentes modos, consoante as condições atmosféricas. Se a água é límpida e tranquila e a luz forte e clara, as figuras espelham-se nítidas; se é turva e levemente agitada e a luz é suave, as figuras esbatem as cores e encurvam os contornos; se é levemente soprada pelo vento mas a luz é forte, as formas diluem-se; se está mais agitada e a luz escasseia, os reflexos quase se extinguem, reduzindo-se a meia dúzia de pinceladas largas e soltas ou ondulantes.” A segunda nota decorre do texto de Baptista Pereira, ao deixar a notícia de que, em 2011, quando passarem 80 anos sobre a morte de João Vaz, os setubalenses poderão ver uma nova apresentação da sua obra, aí incluindo o “Pano de boca” do antigo Teatro D. Amélia, em Setúbal, devidamente restaurado e que se encontra guardado nas reservas do Museu da cidade.
A temática da mostra é “João Vaz e Setúbal” e por ela passam motivos sadinos, o mar, os pescadores e uma época, sessenta anos depois de Setúbal ter feito uma “Exposição retrospectiva de quadros de João Vaz”, em Setembro de 1949, e quatro anos depois de, em Lisboa, na Casa Anastácio Gonçalves, ter ocorrido uma grande exposição do pintor, reunindo uma centena de peças.
A acompanhar esta mostra existe um catálogo, contendo textos de Fernando António Baptista Pereira (“João Vaz em Setúbal – Celebrar os 150 anos do nascimento do pintor”), Ana Catarina Stoyanoff (“João Vaz, o pintor de Setúbal”) e António Galrinho (“João Vaz e o ensino industrial e comercial em Setúbal” e “Tendências técnicas e estéticas na obra de João Vaz”), bem como a reprodução da quase totalidade das obras expostas.
Entre outros motivos de importância, destaco duas notas interessantes deste catálogo: uma, devida a António Galrinho, quando explica a questão da luminosidade e dos reflexos da água nas telas de João Vaz, pela visão certeira e não menos clara – “Um dos aspectos que mais ressalta da pintura de João Vaz é a mestria com que regista os reflexos na água. Barcos, pessoas, rochedos ou edifícios surgem reflectidos de diferentes modos, consoante as condições atmosféricas. Se a água é límpida e tranquila e a luz forte e clara, as figuras espelham-se nítidas; se é turva e levemente agitada e a luz é suave, as figuras esbatem as cores e encurvam os contornos; se é levemente soprada pelo vento mas a luz é forte, as formas diluem-se; se está mais agitada e a luz escasseia, os reflexos quase se extinguem, reduzindo-se a meia dúzia de pinceladas largas e soltas ou ondulantes.” A segunda nota decorre do texto de Baptista Pereira, ao deixar a notícia de que, em 2011, quando passarem 80 anos sobre a morte de João Vaz, os setubalenses poderão ver uma nova apresentação da sua obra, aí incluindo o “Pano de boca” do antigo Teatro D. Amélia, em Setúbal, devidamente restaurado e que se encontra guardado nas reservas do Museu da cidade.
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