Há dias, contei aqui uma pequena história que captei numa livraria, a propósito de manuais escolares. O tempo tem passado e andam as águas agitadas quanto ao fornecimento dos ditos manuais de um grupo editorial como "Leya". Na verdade, aquilo a que assisti na livraria não me surpreendeu...
No início de Agosto, fui a uma editora do grupo Leya para adquirir vários manuais escolares, entre os quais o de Matemática de 12º ano para o meu filho. Que não havia, que só a partir de meados do mês. Talvez. No início de Setembro, voltei à editora para o mesmo efeito: do dito manual tinham chegado umas dezenas no dia anterior, mas já não havia; só na semana seguinte. Lá regressei na semana seguinte. Que não havia. Que estava esgotado. Mesmo esgotado? Sim, esgotado. Só contavam com novos manuais na semana seguinte. Entretanto, as aulas já tinham começado. Voltei na dita semana seguinte. E foi um alívio: consegui comprar o desejado manual. Nem quis saber o que se tinha passado ou se ainda havia muitos. Estava, enfim, completo o rol de manuais escolares para a família!
Nunca me tinha acontecido tal. E, desta vez, não foi por atraso da minha parte na compra dos manuais. Também não foi porque as escolas não tenham comunicado às editoras quais os manuais adoptados para este ano lectivo...
É que acabei de ler no Público online que, na próxima semana, o grupo Leya esclarecerá o assunto, notícia que mereceu os seguintes comentários: segundo o vice-presidente da Confap, os atrasos devem-se a uma ruptura de "stocks" que não é gerida entre escolas e editoras; de acordo com a presidente da Cnipe, é o atraso das encomendas por parte dos pais a principal causa pela falha nas entregas, esclarecendo que "quem encomendou em Agosto não teve problemas".
A verdade é que, pelo menos desta vez, não foram os professores os culpados! A verdade é que a justificação do grupo editorial Leya já devia ter vindo. A verdade é que, neste capítulo, o ano lectivo não começou bem. A verdade é que já se está atrasado.
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