sábado, 24 de setembro de 2011

De dedo em riste para o Continente

O caso “Jardim – Madeira” continua a massacrar-nos. Em cada dia que passa, é dito o contrário do que foi dito no dia anterior… Ontem, era independência; hoje, já não era independência que queria dizer. É caricata a figura e tornamo-nos um país caricato a dar ouvidos a este tipo de oratória.
Já todos sabemos desde longa data o que é o discurso de Jardim, sempre de dedo em riste para os outros, para o Continente. Porquê dar-lhe cobertura? É tão inadmissível ter de suportar a telenovela jardinesca, como é inadmissível o silêncio que os governantes têm feito, ao longo dos anos, relativamente aos dislates que todos temos de ouvir deste senhor ou relativamente à dívida madeirense. Não temos de suportar a demagogia no seu estado mais larvar, com insinuações e ameaças de independência, com impropérios e tonalidades de insulto, não temos!
Pode o senhor ganhar eleições a rodos, pode o senhor gritar e apelar às emoções com a sua torrente discursiva… nada disso atesta a sua qualidade, a sua seriedade, o seu compromisso (que até podem existir); apenas fica certificada a falta de tempo para algum discernimento e respeito! Mas em democracia isso também é exigido!

1 comentário:

Anónimo disse...

Que texto tão bem escrito,estou totalmente de acordo com o que está escrito.
Alberto joão diz que conta com o Continente.Mas não sei com qual.